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Desterro


alien_world_by_asuyuka_kimeno-d3a6mwrCelso olhava a paisagem ao longe, do ponto onde estava tinha uma visão privilegiada do enorme oceano que se apresentava à sua frente e também do interior do continente onde uma vegetação verde azulada tingia a planície emoldurada pela luz amarela do nascer do dia, no horizonte observava as manchas negras das montanhas geladas e florestas cerradas onde há algum tempo ele estava. Do alto daquele morro, gostava de observar os ventos passarem pelos arbustos, os animais correndo em debandada, fugindo dos predadores em galopes fantásticos e saltos monumentais. Os pequenos redemoinhos que se formavam na planície, mais para o fim do período que ele ainda chamava de outono não haviam chegado, mas não tardariam.

Talvez, se estivesse naquele lugar por outro motivo, fosse causa de alento, ou mesmo jubilo ou até prazer. Mas para ele era apenas uma prisão. Foi levado até lá e abandonado com algumas ferramentas úteis e um pouco de comida. 

Sentado sob o manto protetor de uma das gigantescas árvores da região, tinha nas mãos um grupo de flores avermelhadas da planta que nos dois ou três últimos dias lhe adoçava a boca, um presente recebido, começou a se lembrar do porque e principalmente de como chegou ali.

Ainda podia sentir o cheiro de graxas e óleos da astronave de transporte de prisioneiros Tétis. O transporte carregava outros presos, não sabia quantos mais, de sua cela podia ver algumas das outras, só que o contato era impossível. As celas em módulos eram depois da pena capital, o mais eficiente projeto de justiça da época e também o mais terrível. Mas para um mundo superlotado a justiça era mais que uma necessidade. Era obrigação.

Crime cibernético! Foi o que ele cometeu. Informação. Plantou informações falsas na rede mundial e provocou uma desordem muito grande, como há muito não se via. Já tinha feito travessuras como aquela algumas vezes, junto com seu grupo de ciber amigos. Foi alertado que alguns do grupo haviam deixado de postar e desapareceram, mas ele nem se importou com isso. Eram um bando de medrosos, pensou na época. Enganou-se.

Quando estava na prisão soube que um dos garotos do grupo havia aceitado delação premiada, trocou de nome, de rosto e foi viver em algum lugar esquecido e afastado. Uma cidade pequena, em qualquer parte, enquanto os outros membros do grupo foram julgados e condenados. A sorte deles foi que nenhum grande prejuízo monetário aconteceu. Ninguém morreu. Senão teriam sido mandados para uma das estações de extermínio no espaço, incinerados e suas cinzas descartadas no frio da imensidão. Dois dos mais jovens tiveram suas memórias apagadas e “transformados” em cidadãos úteis, um terceiro cometeu suicídio. Ele foi condenado a passar o resto de seus dias em uma prisão, nos confins do espaço conhecido, na galáxia. Desterro, sua pena.

O julgamento foi sumário e a pena estabelecida por uma mulher muito idosa por intermédio de uma tela 3D. Os guardas verdes o levaram direto para o transporte, eram pessoas estranhas, jamais mostravam o rosto ou dirigiam palavra aos condenados. Ainda viu uma garota de cabelos encaracolados entrando em uma das celas-módulo no transporte, gritava, chorava e esperneava, ameaçando matar a todos como havia matado o namorado e ao mesmo tempo pedindo perdão, pois fora um acidente. Enlouqueceu.

Celso não sabia exatamente quanto tempo durou a viagem, afinal no hiper espaço tudo era diferente. Quando mais jovem ele havia imaginado que sua primeira viagem no espaço seria em um cruzeiro de férias, ou a bordo de uma nave de pesquisas, mas a realidade foi outra.

Realidade, sempre a realidade. Colocou a cabeça o mais perto possível das aberturas de respiração e ainda conseguiu ouvir as suplicas dos prisioneiros, quando os módulos eram ejetados na atmosfera e abandonados. Na sua vez ele se encolheu na cama, prendeu-se com os cintos e chorou baixinho. Suas brincadeiras de mau gosto o levaram até ali. 

Se não estivesse com os cintos teria sido esmagado contra o teto do módulo, sentiu o enjôo da queda livre de poucos segundos e o impacto dos pára-quedas se abrindo, e a total falta de noção de tempo decorrido até o impacto no solo. Torceu para o módulo ficar em pé. Por alguns instantes temeu que o módulo caísse em uma posição que a porta abrisse para o solo, ou pior ainda, que o terreno fosse alagadiço. Sorte, apesar do tranco, ficou em pé.

As travas da porta da cela se destrancaram e ele vislumbrou pela primeira vez seu novo “lar”.

O planeta prisão 10, como foi lido pela anciã em sua penalização era enorme, seu tamanho era estimado em seis vezes o da Terra com dois continentes definidos e milhares de ilhas separadas por um oceano violento e repleto de formas de vida. Uma imagem tridimensional foi-lhe mostrada no julgamento.

Pegou tudo o que poderia lhe ser útil no módulo cela e se foi, sabia que mais cedo ou mais tarde aquela estrutura brilhante atrairia alguma coisa que ele não gostaria de conhecer e talvez nem pudesse escapar. O mais importante eram as pílulas de água e as gomas com nutrientes, tinha economizado algumas desde a prisão e agora se sentia seguro quanto a não morrer de fome ou pior ainda, de sede. Armas apenas o que ele conseguiu desmontar no módulo e fazer um arco improvisado com flechas e uma lança de poliuretano muito leve que lhe serviria de cajado. Pegou parte do tecido dos paraquedas e também os cordonetes, serviriam de rede e abrigo para que pudesse dormir em segurança nas copas das árvores. Sabia que uma bússola ali talvez não tivesse a utilidade necessária, mas pegou assim mesmo, saindo com a menor quantidade de peso possível na mochila e a maior quantidade de material.

Nos primeiros dias o medo foi um companheiro constante, perdeu completamente a noção de dia e noite naquele lugar, o ar carregado de oxigênio e outros gases lhe causava tontura e náuseas e ele continuava a andar mesmo assim. Ia sempre em direção ao sul que era indicado na bússola, mas temia que fosse a direção errada e que de algum modo o clima ou alguma criatura nativa o matasse.

Viu toda a sorte de criaturas em suas andanças, algumas enormes, outras diminutas, mas estava decidido a não fazer parte da cadeia alimentar, ao menos não por enquanto. Passou a contar o dia no planeta prisão 10 como dois dias e meio na Terra, pelo seu horário de sono. Muito tempo se passou naquela época, semanas, meses.

Um dia viu a primeira forma de vida que ele considerou como realmente inteligente, os insetos.  Era um grupo médio com umas trinta criaturas, caminhavam eretas em quatro pernas e carregavam instrumentos que se pareciam com lanças e ossos de outras criaturas, afiados e perfuro cortantes, perseguiam outro ser que ele mais tarde classificaria como uma mistura de réptil e pássaro. Sua lentidão foi o seu fim.

Uma vez, enquanto estava escondido no topo de uma árvore, protegido pelo tecido do paraquedas que era da cor das folhagens, observando o grupo de caça insetóide, um deles chegou tão perto que pude sentir o cheiro da criatura e perceber que a criatura também sentiu o dele. Por um tempo menor que um segundo os olhos se cruzaram e ambos paralisaram. Perplexo o inseto se afastou.

Celso decidiu que devia ficar o mais longe possível dos insetos. Esta não foi uma tarefa fácil, ele observou os hábitos e costumes daqueles seres, o território de caça deles era enorme e Celso só se deslocava quando tinha certeza que eles estavam longe.

A segunda forma de vida inteligente parecia ser hominídeo e isso fez com que Celso se alegrasse por alguns instantes até se aproximar do grupo que habitava as imediações de onde ele estava. Apesar das diferenças entre as criaturas e ele não serem grandes, seu medo e o comportamento agressivo do grupo o mantiveram afastado deles e agora pensando bem, talvez isso tenha lhe salvo a vida.

Celso perdeu a noção real de tempo, não contava mais os dias do planeta prisão muito menos o tempo que deveria ter passado escondido, continuava a caminhar em direção ao equador. Já tinha encontrado alguns riachos na viagem, mas em geral eram habitados por criaturas perigosas que ele não queria contato. Mas um rio em especial lhe chamou a atenção, lembrava um filme antigo que havia visto quando menino em casa. Sua água tinha uma cor azul transparente, seu tamanho descomunal, ele quase não enxergava a outra margem, sua beleza e paz encantaram-no e ele decidiu seguir pela margem por alguns dias apesar do perigo de encontros com animais selvagens, mas algo lhe dizia que se seguisse pela margem provavelmente chegaria ao oceano. Lá ele descobriu ovos a beira do rio que lhe serviram de alimento por um tempo.

O rio em certo momento atravessava um pequeno cânion, Celso decidiu ficar na parte mais elevada do trajeto e isso lhe rendeu a descoberta mais interessante naquele lugar. Ao chegar ao alto da montanha e observar qual o melhor caminho para o delta do rio ele avistou um reflexo, como um brilho de espelho, o que lhe avivou a esperança de encontrar alguém. Marcou a trajetória e foi o mais rápido que pode naquela direção, em certos momentos quase corria, esquecido às vezes das criaturas da região, até que chegou perto do objeto.

Era um módulo de prisioneiro, pela configuração diferente do dele, mais antigo. Respirava ofegante tanto pelo cansaço como pela excitação de ver outro ser humano, aproximou-se devagar, começou a chamar pela outra pessoa, de inicio timidamente até que se pegou aos gritos. A porta entre aberta indicava que o outro prisioneiro poderia estar por ali, pela região. Entrou no módulo e começou a vasculhar tudo até encontrar um bloco de papel, quase todo escrito que contava os percalços vividos por uma prisioneira de nome Mei Ling.

Celso começou a ler as anotações da mulher, escritas há muitos anos. Pela data da Terra, ela havia sido abandonada ali cerca de vinte e cinco anos antes dele. Leu sobre seus medos, sua solidão, encontros com os hominídeos que ela chamou Bao, ou seja, tesouro.

Mei Ling conviveu com esse povo por anos, tinha medo, mas um gerador solar de energia lhe deu um forte “argumento” contra as criaturas. Ela descreveu sua convivência muito superficialmente, inclusive uma mistura genética com um deles que lhe rendeu três crianças hibridas. As anotações falavam sobre o mar violento a dois dias de distância, como ela os ensinou a pescar com linha e anzol, a caçar com lanças e arcos sofisticados, a construir casas nas encostas do cânion protegidas de grandes animais, de grupos de caça de insetóides e de como ela vinha até o módulo algumas vezes para esperar, quem sabe um perdão e retornar para casa. Na última página Mei Ling descrevia uma doença que ela contraiu que lhe lacerou a pele e fazia com que sangrasse bastante. Já fraca ela temia que os membros do grupo a matasse, pois já havia visto eles matarem alguns do próprio grupo que haviam adoecido ou quebrado algum membro. Sua última frase foi de amor para um filho pequeno que ela deixara na Terra.

O gerador estava intacto, mas era muito pesado e ele tinha emagrecido muito desde que chegara ao planeta prisão. Como ela o carregava? Vasculhou as redondezas até que achou a resposta. Jogado em um barranco próximo estava um carrinho de duas rodas e um eixo longo, e ali junto ao objeto, Celso achou os restos mortais da mulher, ainda nas roupas velhas e esfarrapadas, ossos enegrecidos e espalhados por uma pequena área. Celso os juntou, não encontrou o crânio, cavou uma pequena sepultura e a enterrou, colocando em cima uma placa do módulo, para marcar e escreveu nele o nome da mulher. Quem sabe alguém fizesse o mesmo por ele um dia.

Quando avistou pela primeira vez o mar ficou exultante, chegou a dar pulos de alegria e até mesmo arriscou alguns gritos. Desceu a encosta levemente íngreme e chegou perto do mar, tirou os sapatos semi destruídos pelo tempo de caminhada e molhou os pés, depois em um arroubo de alegria e coragem tomou um demorado banho nas ondas bravias. Ia tentar viver por ali, naquela região, talvez mais perto do delta do rio verde onde a pesca seria mais fácil, mas de preferência em um lugar alto.

Achou o lugar certo, nas colinas íngremes, voltadas para o continente, três árvores gigantescas se colocavam frondosas e ao mesmo tempo desafiadoras encarando os ventos que de dia sopravam do mar para o continente e à noite sopravam em sentido contrário. Mas essas gigantes eram exceção, pois a paisagem verde azulada do local mais parecia uma mistura do cerrado com a savana na Terra, com árvores pequenas e arbustos rasteiros. Começou a trabalhar na idéia de não ficar mais ao relento e principiou a arquitetar um plano de construir uma pequena cabana em cima da árvore do meio, a maior delas, começou a juntar madeiras para servir de base e também de parede, amarando-as com um tipo de parasita vegetal que havia se instalado nas árvores. Além disso, voltou ao módulo de Mei Ling e desmontou o mais que pode para aproveitar o material, inclusive as placas externas. Levou tempo, mas ficou bem razoável.

Quando saia para explorar a região, carregava em geral o arco e na mochila um taser improvisado pela sua desconhecida amiga, caso precisasse se defender de algum animal maior ou um grupo de insetos ou dos Baos. Sempre que podia evitava esses grupos, mas sempre é um período longo demais.

Em certa manhã, estava a meio caminho do módulo de Mei Ling e de repente, do alto da colina Celso viu um grupo de seis ou sete hominídeos correndo em sua direção e logo atrás um grupo de insetóides em expedição de caça. Nunca havia visto os dois grupos se enfrentando antes e um medo lhe percorreu a espinha, correu o mais rápido que pode e subiu com muita dificuldade, devido ao peso do acumulador de energia em uma pequena árvore e lá ficou. Os Baos foram cercados e atacados logo abaixo da árvore onde Celso estava. A luta começou feroz, mas o maior número de insetos garantia sua vitoria.

Seu azar foi o estalar de um galho mais fraco e o desequilíbrio fez com que todos o avistassem. Imediatamente um insetóide arremessou uma lança contra ele, mas apesar de pequena a árvore, seu tronco grosso lhe serviu de proteção. Sabia que mais um ou dois arremessos e teria uma lança daquelas espetadas no corpo, então reuniu toda a coragem que possuía e desceu rapidamente da árvore, soltou um grito feroz e deu uma primeira descarga em um inseto que desmoronou à sua frente. Um segundo veio rápido de lado e o taser de Mei Ling funcionou outra vez, e outra e outra.

O grupo de insetos se afastou e se desfez, fugindo em várias direções, apenas um ficou. Seus olhos grandes estavam aterrorizados, largou a lança, permaneceu imóvel por alguns segundos e ajudou os outros a levantar e se curvaram. Celso estendeu o braço apontando a liberdade e ele e os outros foram embora em um galope cuidadoso até se encontrar com o grupo que os aguardava no vale abaixo e seguir seu caminho. Os Baos estavam acocorados diante dele, cabeça baixa, olhos voltados para o solo, não ousavam olhá-lo.

Celso disse para que eles se fossem e o resultado foi o contrário, mais quietos ficaram. Ele se afastou alguns passos e eles começaram a se levantar, quatro fêmeas e três machos. Uma delas parecia muito ferida sangrando bastante, tinha um corte na cabeça feito durante a luta, não conseguia ficar em pé e foi logo abandonada pelo grupo que saiu andando de costas, sempre com os olhos baixos até se virarem e correr em direção ao rio.

Notou que a mulher era jovem e um pouco diferente dos outros, ela tinha cabelos, poucos, mas tinha. Tudo ficou claro, ela certamente descendia de Mei Ling. Ele tirou uma camisa velha da mochila, rasgou-a e usou de bandagem na cabeça da mulher.

Estava em uma situação delicada, se a deixasse ali, certamente ela morreria, resolveu então colocar a mulher nos ombros e voltar para seu abrigo na beira do mar. Deu-lhe o nome de Lian, pois era bonita ao seu modo e graciosa também.

Esse foi o princípio. Depois de alguns dias os Baos se mudaram para perto dele, construíram cabanas que Mei Ling lhes ensinou a fazer, perto da casa da árvore a uma distância que demonstrava o respeito dedicado a ele.  Os insetóides, sempre que vinham caçar no vale traziam uma lança e folhas avermelhadas, doces como o mel e deixavam como presentes em cima de uma grande pedra no vale, onde Celso costumava subir para observar as manadas correndo livremente, enquanto os ventos faziam com que seus cabelos negros, já muito longos tremulassem com uma bandeira. Depois de certo tempo decidiu escrever no bloco de anotações sua história, desde que ali chegou, resumindo tudo em suas poucas folhas.

O tempo passou lentamente nos anos que se seguiram. Agora ele olhava para o continente, sentia-se bem, sentia-se forte. Gostava da companhia dos Baos, gostava de andar ao lado dos insetóides, de caçar com eles e gostava também de se sentar ali, embaixo das árvores gigantes e olhar a vida fulgurante daquela região. Tentava imaginar Mei Ling vivendo ali, no que ela teria pensado, sua angustia, sua solidão. Reforçou os ensinamentos de leitura e escrita feitos por sua antecessora aos Baos e estendeu aos insetóide. Tomou Lian como mulher e teve quatro filhos com ela, apesar disso, Celso às vezes se pegava imaginando a chegada de uma aeronave de resgate, que lhe traria o perdão. Imaginava-se em casa com sua mãe, tentava lembrar a cidade onde vivia da cor do céu, dos formatos dos edifícios, do seu mundo. A saudade lhe causava uma angustia que nem mesmo Lian e seus filhos suplantavam.

O planeta prisão 10 era belo, mesmo quando chovia torrencialmente fazendo com que o rio azul transbordasse alagando o vale, mesmo quando manadas de animais maiores vinham se fartar das plantas e das colheitas depois das cheias atraindo os grandes predadores, mesmo quando chuvas de asteroides cortavam o céu noturno caindo no mar ou ao longe no continente, mas a seu ver ele era particularmente belo quando suas quatro luas iluminavam a noite escura deixando-a clara como o dia.

O que ele queria de verdade era apenas voltar para casa.

 

Um conto de Swylmar Ferreira

3 comentários em “Desterro

  1. Elson Glauber Carneiro Felix
    3 de maio de 2014

    Muito bom!

  2. Samuel
    20 de junho de 2013

    Parabéns! Gostei!

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