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O CUBO


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O dia quente e ensolarado finalmente chegava ao fim. Esse é o melhor momento para caminhar até o escritório, que fica a menos de duzentos metros do local das escavações. O sol a essa altura se parece com uma bola de fogo laranja avermelhada, mas, mesmo assim, observo a sombra nas areias escuras. Como uma distância tão curta pode parecer tão longa?

Olho em volta procurando a equipe de exoarqueologia colonial. Os escavadores locais com meus colegas e também o nosso novo professor diretor do centro de pesquisas, todos atarantados com a recém-descoberta.

O local é de difícil acesso e muito inóspito, marcado por tempestades de areia e ventos fortes que formam enormes rodamoinhos que teimam em tentar ocultar um fantástico segredo, o qual vislumbramos apenas em parte.

Consigo finalmente chegar até a porta do nosso escritório. É pequeno e apertado, com uma mesa central onde fizemos os moldes holográficos em escala menor das quatro construções que foram parcialmente desenterradas há anos e mesmo assim ainda são um mistério. Quando nos reunimos para as acaloradas discussões do fim do dia ele se tornava um forno. Ainda agora é difícil trabalhar nele.

Cansei… Passo a mão pela fechadura digital da porta do escritório mas me chamam. Paro repentinamente, tento organizar minhas ideias. Vejo dois colegas acenando na entrada de uma das tendas, eu os ignoro e entro. Sento em uma das poltronas e aos poucos rememoro os dias anteriores.

Obra fantástica, não há mais como negar que aqui existiu uma civilização altamente avançada e inteligente. Quatro grandes monumentos no formato de figuras geométricas espaciais, todas formadas por pedras sobrepostas, algumas com centenas de toneladas de peso formando suas bases.

O primeiro deles, um cubo perfeito com sessenta metros em cada lado. O que mais chamava a atenção nele era a ausência de duas pedras, sendo a primeira na base, bem no centro da edificação. A falha tinha dois metros e meio de altura, por dois metros de largura e um metro e meio de profundidade, que no início acreditamos ser uma porta. No topo, também faltava uma pedra de um metro largura por um metro de altura por um metro de profundidade.

O segundo monumento, uma pirâmide, era um pouco maior, mas tendo em seu ápice um ícone metálico dourado que brilhava como um sol e que mesmo no entardecer pode ser visto a quilômetros de distância. Essa pirâmide possuía uma área de 228 metros de base em cada lado, com uma altura de cento e quarenta metros.

O terceiro monumento era um cone, com uma base de quarenta e sete metros de raio ou noventa e quatro metros de diâmetro, e cento e quarenta e nove metros de altura. Toda construída de pedras recoberta de mármore. A oitenta e um metros de altura vislumbra-se um corredor vazado com dois metros e trinta e quatro de largura por três metros e dois centímetros de altura.

O quarto monumento, e o mais impressionante de todos, era o meu predileto. Uma meia esfera com uma base de cento e dezesseis metros de diâmetro e cinquenta e oito metros de altura. Sua diferenciação estava na cobertura das pedras, uma espécie de polímero enegrecido. Era o único monumento onde eles haviam conseguido, depois de uma década de escavações, descobrir uma entrada perto da base, que dava para três antecâmaras interligadas onde meus colegas haviam feito inúmeras descobertas. Mas esses achados eram compostos de pequenos artefatos, nenhum deles inteiro e faltando partes e peças dos mesmos. Até ontem.

Continuei forçando a memória, precisava lembrar em detalhes do que aconteceu a menos de um dia. Fechei os olhos e me deixei levar.

Lembrei que precisava de um banho, mas água nesse momento é um artigo de luxo e no máximo, posso encharcar um pano e passar pelos meus braços, seios e abdome para ter a sensação de limpeza, enquanto sonho em voltar para casa na cidade. Minha colega de barraca, Anna, entra e vejo o cansaço em seus olhos… é uma bela mulher. Deixamos juntas o escritório, e vamos para as tendas. Me deito e me deixo levar a mais uma noite sem sonhos. Ainda escuto Anna balbuciar algo que demorei alguns segundos para entender.

Boa noite, Ísis.

Muitas equipes trabalhavam no sítio arqueológico pela manhã, após o café. Haviam sido divididas para trabalhar nos quatro monumentos. Eu fui designada para trabalhar no cubo. Não dei muita atenção à parte inferior da construção. Eu e Anna subimos pela armação de andaimes de madeira até o topo do cubo. Vasculhamos novamente toda a área formada por blocos de pedras perfeitamente encaixadas, que a ação do tempo, das intempéries e infelizmente de pesquisadores incompetentes, fizeram com que tivessem um desgaste demasiado e em alguns casos até mesmo fraturas.

Caminhei novamente pela borda e de repente um tropeço e caí de joelhos em uma das pedras.

Merda — falei alto — machuquei o joelho.

Sentei no chão sujo que era o teto do monumento. O sol amarelo avermelhado estava quente e mesmo com roupas de trabalho apropriadas sentia-o queimar minha pele. Olhei para ver onde tinha batido a ponta do sapato e passei as mãos na pedra. Senti uma leve diferença em uma parte dela que parecia um triângulo. Fiquei de pé e pisei nele com força, afinal a maldita coisa havia me derrubado.

Verifiquei abismada que ela, a peça triangular, entrou na estrutura cerca de dez centímetros e causou uma ruidosa abertura na lateral esquerda do cubo, na mesma linha de pedras onde eu estava. Um enorme bloco havia entrado na estrutura da construção, abrindo um corredor de onde repentinamente saíra uma lufada de ar de cor amarelada e fétida.

Caí sentada de novo, abismada. Olhei de relance e vi Anna ajoelhada e boquiaberta olhando na direção da abertura.

Levantei e me aproximei da abertura, que agora era iluminada pelo sol a pino. Olhei e vi um corredor de aproximadamente dois metros de altura por um de largura que adentrava na construção. Ana ligou o comunicador e falou com os colegas que estavam lá embaixo, apenas para descobrir que alguns já vinham escalando a estrutura de madeira o mais rápido possível.

Olhávamos atônitos o interior. Depois de uma breve reunião, eu decidi descer por uma pequena escada de metal trazida por um dos trabalhadores locais. Privilégio meu, garantido pelo nosso diretor Róger, que desceu depois de mim. Vieram logo atrás Anna e o assistente dele.

Acendi dois iluminadores, coloquei uma máscara com filtro no rosto e fui descendo lentamente pelo corredor até chegar a uma bifurcação. Róger decidiu que o assistente, Pierre, ficaria na bifurcação enquanto que eu seguiria no corredor da esquerda e ele e Anna pelo corredor que iria em frente que continuava a descer. Ele colocou dois outros pesquisadores na entrada nos aguardando.

Continuei sozinha pelo corredor, que repentinamente ficou mais estreito e começou uma leve inclinação para cima, voltando a descer poucos metros depois em uma escadaria de pedra em forma de caracol, até que cheguei a uma câmara toda pintada.

Parei na entrada da câmara para olhar melhor os afrescos iluminados pelos iluminadores em meu traje. Tive uma sensação estranha, então senti que havia alguém atrás de mim e me voltei. Nada. Mas a sensação de ser observada me deixava com os cabelos da nuca arrepiados. Só me deixou com mais medo e respirei fundo. Decidi entrar.

Era enorme e revelava hieróglifos em cores vibrantes e caracteres pintados em todo o lugar. Espalhadas pela área, estavam inúmeras obras. Eu estava paralisada e maravilhada ao mesmo tempo. Assustei-me ao olhar para trás e ver Anna, Roger e o assistente, Pierre, também parados apreciando os artefatos deixados por uma civilização anterior. Algo inesperado aconteceu. Um grito!

Todos corremos pelo corredor escuro com apenas as luminárias arranhando as paredes do corredor com sua débil luz até chegarmos à beira da entrada onde dois escavadores olhavam horrorizados o corpo de seu colega. Eles haviam descido para arrumar a escada de modo a facilitar a entrada e saída do cubo.

Eu estava assustada, assim como os outros. Não, talvez mais. Muito mais. O grito agudo do homem ainda estava na minha cabeça. Vimos com horror o que havia acontecido. O corpo estava seco e sua pele e carne estavam com uma tonalidade cinza escura. Seu cabelo secara, seus olhos enegrecidos pareciam ter visto algo pior do que a morte e a sua boca entreaberta ainda aparentava o medo. Suas mãos ainda tentavam protegê-lo do que quer que fosse que o atacou.

Róger havia pedido aos escavadores que armassem duas tendas em cima da edificação cuboide e depois que colocassem o corpo em uma delas. Estávamos aguardando a unidade de segurança colonial para entrarmos novamente na estrutura. Róger me olhou rapidamente. Estava questionando os escavadores se haviam visto alguma coisa.

Não vi nada — respondeu o primeiro homem.

Não sei senhor — disse o segundo. — Talvez uma sombra, como se algo o estivesse abraçando e um cheiro ao mesmo tempo doce e apimentado no ar, veio em minha direção — continuou o homem — e quando meu irmão jogou a luz na minha direção, aquilo se afastou. Mas eu senti uma presença má, faminta.

Me arrependi de ter entrado na tenda e escutado aquela conversa. Olhei novamente o cadáver e me lembrei do escavador morto. Era forte, jovem, bonito. Havia reparado que Anna o olhava diferente, não como a um escavador, natural da região, mas nós sabíamos que as leis coloniais desencorajavam qualquer relacionamento digamos, “íntimo”.

Róger havia determinado que os outros pesquisadores do sítio abandonassem o local, pelo menos até que a segurança colonial se instalasse. Pierre foi o único de nós que não concordou em esperar, queria entrar outra vez no cubo e continuar as pesquisas. Eu, pessoalmente, sabia que ele tentaria outra vez. Só não pensei que seria antes do que imaginávamos.

Pierre era mais ambicioso e mais sedento por fama do que imaginei. Então, ele esperou uma oportunidade e penetrou às escondidas na edificação. Ambição…

A segurança colonial chegou bem a tempo de nos acompanhar na entrada, mas antes relatamos aos oficiais o que havia acontecido e eles riram, os tolos.

Entramos na estrutura, Roger, eu e cinco seguranças coloniais à nossa frente, entre eles um dos risonhos, e refizemos o caminho anterior. Os iluminares deles eram mais potentes que os nossos, dessa vez fomos até a câmera onde Roger e Pierre haviam ido, quase tudo igual exceto uma abertura na parede esquerda por onde entramos.

A escuridão parecia maior e o cheiro adocicado também. Se existisse alguma coisa estaria fechada ali. Então descemos mais um lance de escadas até uma antecâmara repleta de objetos de cerâmica, madeira e até mesmo de metais rústicos. Continuamos descendo, confiando nos escudos de energia da segurança e em suas armas de dissuasão, indo mais fundo na estrutura até o local que poderíamos chamar de segunda câmara principal. Se eu tivesse alertado meus parceiros para o odor adocicado que senti …

A segunda câmara era igual à primeira, só que diferente. Logo percebi que muitos hieróglifos que haviam ali, pintados na parede, correspondiam a números. E não apenas isso, muitos também estavam em relevo. Então percebi que quem construiu aquela edificação era uma civilização avançada, talvez tanto quanto a nossa. Róger estava extasiado ao ver as figuras, filmava tudo, queria detalhar o máximo que podia e então pediu que um segundo grupo descesse com mais equipamentos. Foi o nosso maior erro.

Quem primeiro percebeu a estranha fumaça cinza amarelada foi Róger, que estava filmando. Percebeu que ela caiu sobre um dos seguranças coloniais que gritava e agonizava enquanto aquilo absorvia sua vida. Eu o vi secar, como uma folha dentro de um forno, e morrer. Risonho imediatamente disparou sua arma contra a criatura, mas parecia que ela ficava mais colorida, avançava lentamente e eu tive a sensação que ela apreciava a situação, que estava feliz por poder caçar novamente. Então um outro segurança imediatamente acionou seu escudo e ficou entre Róger e eu, nos protegendo. A confusão era geral, todos falavam, gritavam ao mesmo tempo e atiravam para todos os lados.

Vamos recuar, gritou o oficial.

Ele tentou contatar os outros guardas coloniais, mas não conseguia, escutávamos apenas gritos e estática, recuamos. Voltávamos subindo os degraus que, naquele momento, pareciam intermináveis quando a criatura ou “aquilo” atacou Róger e outro homem da segurança colonial. Novamente o escudo de energia e os disparos das armas não surtiram efeito. A última ação de Róger enquanto murchava e gritava horrivelmente foi me jogar a filmadora.

Gritei!

Risonho me empurrava enquanto passávamos pela antecâmara, então na nossa frente os dois últimos homens da segurança colonial caíram e tropeçamos neles. Olhei para um deles e vi que apesar de todo o treinamento militar o homem tremia, não estava preparado para aquilo. Ninguém estava. Ele tirou uma arma eletrônica que estava presa em sua cintura e disparou um pulso eletromagnético na direção da criatura. Ela parecia brilhar com pequenos flashes enquanto emitia um zumbido baixo e caiu em cima dele. O homem nem gritou.

Corremos o mais rápido possível e tropeçamos novamente em outros corpos. Pareciam ser o segundo grupo que Roger havia chamado. Puxei o braço de Risonho e perguntei a ele:

Se a criatura estava ocupada conosco, o que os atacou?

Risonho respirava com dificuldade. O uniforme verde-escuro com manchas negras estava colado ao seu corpo. O visor negro do capacete levantado dava a entender que ele desistira da tecnologia. Ele parecia estranhamente calmo. Olhava fixamente para o corredor, os dez corpos da segunda equipe estavam espalhados. Eu estava suada, molhada, como se tivesse acabado de sair do banho. O calor era insuportável. O medo também.

Não consigo comunicação e acho que há mais do que uma criatura. Ainda temos que subir por esse corredor e acho que estamos cercados — disse Risonho.

Eu vou na frente — falou comigo — ainda não tentamos uma granada química, quem sabe funciona?

Sou uma cientista, mas reconheço a coragem daqueles homens.

Caminhamos poucos metros e andávamos dez passos atrás quando ocorreu outro ataque, mas Risonho estava preparado e lançou a granada de gás, e o impensável aconteceu. A criatura se misturou com a substância química da granada, envolveu o oficial. O homem estava paralisado, caiu de joelhos, a boca aberta como se quisesse soltar um grito, grito esse que foi sufocado enquanto a criatura entrava em seu corpo e desaparecia.

Quando me lembro daquela cena, fico arrepiada de pavor. Me dói o estômago. Causa náuseas.

Risonho me puxou pelo braço e passamos pelo oficial caído que agonizava. Já estávamos perto da entrada e ele conseguiu contatar a equipe que estava de fora para que fechassem a abertura da estrutura. Olhei para trás e vi Risonho caminhando com dificuldade, se apoiando nas paredes, arfando. Mas não era ele que estava mais ali. Ou talvez fosse ele, mas não estava só.

Era noite quando chegamos até a escada, muitos iluminares e braços estendidos nos tiraram da estrutura cuboide. O cheiro adocicado parecia estar em toda parte, até que conseguiram fechar a estrutura. Eu estava alucinando, via a criatura em toda parte.

Autoridades coloniais foram até o sítio e foram informados das mortes dos cientistas e seguranças coloniais, ocorridas dentro da estrutura e determinaram que ela fosse lacrada e que aquela parte do sítio arqueológico ficasse sempre vigiada.

É dia outra vez no sítio arqueológico. Consegui relembrar quase tudo e acabei dormindo na poltrona do escritório. Anna foi apenas mais uma que morreu naquele dia. Eu não quis voltar para a tenda e dormir lá.

O calor dos dias é terrível. Os escavadores locais e a equipe de exoarqueologia sênior da colônia voltaram às atividades do sítio. Da porta do escritório contemplo a equipe enquanto examinam o filme de Róger: A nova descoberta. Sento no canto da sala pequena de frente para a holografia. Penso nos que pereceram…

Nunca mais ouvimos falar de Pierre. Alguns escavadores disseram… disseram não, juraram tê-lo visto andando à noite pelo sítio arqueológico. Os guardas da segurança colonial afirmaram que ninguém saiu do cubo naquela noite.

Ligo o comunicador e vejo as notícias da colônia, tudo parece tranquilo, exceto uma pequena notícia inquietante, que não me passa despercebida…uma morte. O ancora noticiou que um colono ouviu gritos e em seguida achou um estranho corpo. Me levanto, dou passos curtos da cadeira onde estava sentada até perto do visor.

Assisto à entrevista e minha boca fica seca. O colono afirma que não viu ninguém, apenas sentiu um estranho cheiro adocicado no ar.

Um conto de Swylmar dos Santos Ferreira   
Imagem meramente ilustrativa retirada de wallpaperclicker.com

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Publicado em 21 de julho de 2018 por em Contos.

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