Fantasticontos, escritos e literários

Blog para contos de ficção científica, literatura fantástica e terror

Um beijo na chuva


http://www.deviantart.com/art/Anima-A-kiss-in-the-rain-33113123by_Wen_M

– Ande rápido Pel – disse o guia zombeteiro.

– Ou nós vamos deixar você aqui!  – Ecoou uma voz feminina e estridente que ressoava ao lado.

O pequeno grupo de seis pessoas, que incluía o ‘velhote’, estava parado no meio da mata. Alguns com visível alívio, outros com desdém.

– É o que dá sua empresa trazer pessoas de idade avançada para uma caminhada longa dessas –  falou aos risos a jovem morena vestida de calça leg e camisa de mangas compridas, ainda agarrada ao namorado careca que ria alto como uma arara rouca e acariciava descaradamente, vez em quando, o traseiro da moça. Bia e Bob eram seus nomes.

Pelópidas Campos, aos sessenta anos de idade, ainda arfava devido ao esforço da subida, sentado em um velho tronco caído na borda da trilha escolhida para chegar ao topo do morro alto. E nem era tão íngreme assim, reconhecia para si mesmo. Ao seu lado um casal de amigos olhava para ele com preocupação. Tinha resolvido ir ao passeio para acompanhar um amigo, Delei, que tinha dez anos a menos e sua mulher, Lisa, uns quinze a menos. Meninos se comparados a ele, agora reconhecia.

A boca seca pelo esforço, ambicionava mais água. Ele tinha trazido duas garrafinhas de água mineral e já tinha bebido as duas, não ousava pedir um gole de água aos amigos ou ao guia, muito menos ainda àquela eguinha risonha e desrespeitosa ou ao careca escroto, que formavam o grupo de caminhada daquele sábado pela manhã. Um leve barulho de água descendo a encosta chamou sua atenção. Seria a sede?

– Você cansou mesmo, não foi?  – Perguntou-lhe preocupado Zito, o guia contratado para o passeio.

– Nós temos que continuar subindo Pel – disse o guia olhando em seus olhos, visivelmente contrariado com os comentários de certos membros do grupo.

– Eu vou ficar mais algum tempo por aqui, depois eu resolvo se sigo vocês ou se retorno ao hotel.  Podem ir tranquilos, dentro de uns quinze minutos ou meia hora eu vou também.

– Nós vamos ficar com você –  disse Delei, olhando para sua mulher que franziu os lábios em um sinal claro de descontentamento.

Pelópidas percebeu a situação em que Delei se encontrava. Gostava dele, eram colegas de profissão, e ele tinha sido seu pupilo enquanto estava na residência médica.

– Eu já estou melhor – disse o ‘velhote’.

– Só tenho que descansar. Acho melhor vocês irem concluir o passeio, afinal, pagaram caro por ele… Além disso, essa não é a primeira vez que faço este passeio – virou-se para Zito  – assumo total responsabilidade por ficar aqui e o restante do grupo pode testemunhar minhas palavras.

Antes de seguirem em frente Zito recomendou mais de dez vezes para que ele não saísse da pequena trilha onde eles estavam, pois a mata ali era fechada e ele podia se perder.

– Pel, não é brincadeira. Conheço histórias de pessoas que desapareceram nestas matas, ao redor do Morro Alto. É perigoso, ainda mais na sua idade. Temos mais uma hora de subida e depois o retorno. Passamos por aqui e pegamos você. Espere aqui, ok?

– Ok – disse Pelópidas, sorridente.

Depois que o resto do grupo partiu, Pelópidas tirou uma barra de cereais do bolso e começou a comer com visível satisfação. A respiração já voltara ao normal e para um sedentário de sessenta anos, um pouco de descanso fazia maravilhas. Olhou a vegetação ao redor, o silêncio aos poucos sendo tomado pelo barulho normal da mata e pensou, por que eu vim fazer o passeio desta vez? Para tirar fotos, é claro.

Tirou a câmara fotográfica da pequena mochila que carregava nas costas e a colocou ao redor do pescoço, levantou-a na altura dos olhos e começou a olhar em volta até achar uma bela folhagem avermelhada. Abaixou a máquina e andou os poucos metros que o separava da folhagem e fotografou a planta de alguns ângulos. Minhas primeiras fotos, pensou.

– Estou com sede – murmurou mais alto que pretendia.

Precisava achar água. Marcou o lugar onde estava com algumas pedras empilhadas, colocou sua bolsa em cima e tirou uma das garrafas vazias colocando-a no bolso lateral da calça. Apanhou mais algumas pedras e fez uma seta indicando o caminho que iria e começou a seguir o barulho de água em uma leve subida, rumo ao norte. Olhou para a câmera fotográfica para ver a última foto, pisou em falso, escorregou e caiu.

– Que susto!  – Disse ao se levantar e abanar a sujeira da calça e do lado esquerdo da camisa.

As pedras estranhamente pareciam mais limpas e rearranjadas em um caminho que chegava a um pequeno portal que se encontrava em ruínas. Tirou algumas fotos e passou por ele, andou pouco mais de trezentos metros até achar o pequeno riacho, de águas cristalinas. Encheu a garrafinha com água e bebeu, encheu de novo e recolocou no bolso, parou e prestou mais atenção. Mais em cima, seguindo o pequeno riacho, parecia haver uma pequena cachoeira. Olhou para cima e a visão dos trechos de luz atravessando as árvores altas e iluminado a mata era maravilhoso. Tirou mais algumas fotos e resolveu, de imediato, ir até lá e ver com os próprios olhos.

Uma visão maravilhosa, pensou Pelópidas. A pequena queda d`água ficava em uma clareira. A água saia de dentro de um aglomerado de pedras limosas e corria em seu entremeio, caindo sobre outro grupo de pedras, formando uma bacia natural até o lugar onde seguia morro abaixo.

Pelópidas tirou da mochila um pequeno tripé para a máquina fotográfica e a ajeitou para tirar uma série de fotos do lugar. Depois foi até um conjunto de sombras de árvores e sentou-se às margens do riacho, em uma pedra branca que reluzia quando os raios de sol que atravessavam as copas das árvores batiam nela. Bebeu mais água, recostou-se e relaxou.

****

Os risos e guinchos das mulheres e as conversas altas dos homens no meio da mata a atraíram para o grupo. Trinx está levemente zangada.

Que ousadia entrar na floresta e começar a gritar e urrar, pensou. Duas mulheres e quatro homens que parecem crianças, atrapalhando a paz e harmonia do lugar. Aproximou-se o mais que podia do grupo sem ser notada, queria lhes dar uma lição, mas, o que fazer… Um pequeno susto talvez. Como?  Um grupo de abelhas? Um marimbondo curioso? Um roedor zangado? Um galho de árvore caindo?

– Mas o que está acontecendo?  – Disse para uma borboleta imperial pousada em um ramo perto.

– Ah! Estão indo embora os invasores. Até que enfim… Droga! Ficou um.

Vou assustá-lo! Espere, ele foi na direção da água. Como pode ouvi-la? Homens não podem ouvi-la!

Trinx acompanha o homem de perto. Apesar disso, devido ao sol brilhante do meio dia, ele parece envolto em brumas. Ele lhe parece belo. Por quê?

Agora sua atenção está voltada para ele. Ela o observa com curiosidade e comenta com um beija flor que pousa em seus dedos finos.

– Ele está com sede, vê?

– Nossa! Trinx quase grita. Os pássaros e pequenos roedores entram em polvorosa.

– Veja Trinx, ele está ali, mais em cima na trilha. O pássaro sibila algo audível apenas para ela.

– Não importa – fala – vou chegar mais perto. Quero vê-lo.

– Quietos! Ele pode ouvir.

– Ele é bonito. Vejo o reflexo de sua imagem nas águas. E ele está só… como eu… Fala para três beija flores que voam ao seu redor.

– E se eu chegar mais perto? E se ele me ver? Não devo fazer isso, não seria bom. Trinx se afasta dois ou três passos e olha para um grupo de pássaros pretos pousados perto no solo e em uma árvore também.

– O que acham? Perguntou.

Um deles, o mais jovem, uma bela fêmea responde.

– Vá até ele, Trinx. Ele me parece tão solitário…

– Sim, disse um macho mais antigo. Vá.

O gorjeio do bando fez com ela se animasse e sorrisse.

Aproximou-se bastante desta vez e ficou atrás de um arbusto de folhagens densas. Ao seu lado duas belas borboletas comentavam sobre o sol e sobre o homem.

– Vocês duas são muito faladeiras – ralhou Trinx com elas, que irritadas levantaram voo e foram para perto de uma árvore.

Trinx foi pé ante pé até o pequeno riacho onde Pelópidas estava. Olhou de novo a imagem dele no riacho. Sim! Ele é muito bonito, jovem e atraente. E eu, pensou, como eu estou?

Há tempos não olhava a própria imagem nas águas do riacho, aproximou-se devagar e foi vendo sua imagem aos poucos se firmar nas águas lentas, os cabelos castanhos presos no alto da cabeça, lábios carnudos e vermelhos, além de olhos completamente negros. Espere, não posso aparecer desta forma para ele. E nem nua.

– Há!  – Exclama ela observando a rápida metamorfose.

– Agora sim –  disse satisfeita ao tempo em que afastava os animais e plantas com um gesto das mãos.

– Essa sou eu… Essa é Trinx. Olhou para o homem sentado na pedra e decidiu.

****

Pelópidas acordou do devaneio com um sobressalto. Uma voz feminina o chamava, muito perto.

– Moço! Moço! O Senhor pode me ajudar?

Ele olhou na direção da voz que estava entre a luz da clareira e a sombra das árvores, por pouco não conseguindo vê-la. A princípio não distinguiu muito bem, apenas um vulto. Levantou-se e andou alguns passos até poder visualizar bem. Uma mulher, bem jovem. Ele prendeu a respiração, tomado pela surpresa.

– O que houve? Você está bem?

– Estou presa no arbusto, você pode me ajudar?

Um dos pássaros pretos pousou perto dela na árvore e começou a rir-se dela.

– Que aproximação mais ridícula Trinx – disse o pássaro num gorjeio longo.

Ela olho-o irritada, enquanto o homem desemaranhava suas pernas do arbusto.

– Venha para cá – falou Pelópidas enquanto a conduzia para perto do riacho – você está bem? Não diga que está perdida.

Pelópidas segurava a mão da jovem mulher quase sem pestanejar, olhou-a dos pés descalços até o cabelo preso em um coque.

– Desculpe – disse ele – ainda olhando para ela. Eu sou médico e estou vendo se você não tem nenhum corte ou algum machucado. Sabe como é, andando pela mata a gente sempre está sujeito a algum machucado. Mas você parece muito bem.

Depois de alguns segundos ele se recuperou.

– Venha sentar-se aqui. Acho que seu vestido rasgou – comentou sorrindo.

– E perdi as sandálias também – ela sorria abertamente – deixei-as mais embaixo no riacho, espero encontrá-las.

– Eu ajudo você nisso – disse ele prontamente.

– Meu nome é Pelópidas, falou estendendo a mão.

Minha nossa, pensou ele, que mulher maravilhosa, pareço um menino encantado. Apaixonado.

– O meu nome é Trinx.

Ela sorria e naquele instante segurava as duas mãos do homem à sua frente tentando deter toda a sua atenção.

– Obrigado por me ajudar. Você me salvou e estou muito feliz por te encontrar.

– Eu não fiz nada! Trinx… que lindo nome, nunca tinha visto igual.

– Parece que minha mãe escolheu este nome em homenagem a uma antepassada dela ou algo assim – balançou a cabeça e continuou – como você chegou aqui?

– Eu estava com um grupo de pessoas do hotel e saímos para uma caminhada. Eu cansei, sabe como é. A idade.

Ele sorria.

Ela continuava a segurar as duas mãos do homem nas suas, como se quisesse guardar aquele instante para sempre.

– Que idade? Veja no riacho seu reflexo. Ele diz quem você é.

Como que enfeitiçado, Pelópidas olhou seu reflexo no riacho. Estranhamente ele estava jovem, aparentava entre vinte e trinta anos, um período de sua vida muito difícil. Memórias há muito esquecidas voltaram à sua mente por um breve instante. Seus pais haviam adoecido e ele, recém formado em medicina, resolveu se dedicar e ampará-los. Depois que eles faleceram,  trabalhou em diversos hospitais e institutos de pesquisa, sempre tentando melhorar a qualidade de vida de seus pacientes. Não tinha tempo nem ânimo para coisas mundanas. Nunca se casou, nem esteve perto disso.

– Não pode ser, falou ele… Impossível!  – Disse enquanto seu cérebro procurava concatenar as ideias e focar aquele momento.

– Olhe para mim, disse Trinx. Diga o meu nome.

O homem balançou a cabeça e tentou tirar as mãos, mas ela não permitiu, segurando as mãos dele com um pouco mais de força.

– Vamos, diga o meu nome, ela insistiu.

Ele a olhava nos olhos novamente.

– Trinx!

– Seu nome é Trinx.

Repentinamente nada mais lhe parecia importante.

– Permita dizer que você é muito bonita. Para dizer a verdade, nunca vi uma mulher tão linda quanto você.

Ela sorriu e o beijou levemente no rosto.

– Vamos nos sentar ali?

Apontou ela para um conjunto de troncos grandes embaixo de um grande angico. Pelópidas sentia-se levemente tonto, como se estivesse ligeiramente alcoolizado.

– Perdoe dizer isso menina, mas sinto como se a conhecesse a vida inteira.

Uma bromélia próxima, que estava entre os galhos em um pau ferro comentou:

– Ele é seu, Trinx.

A maior parte do bando de pássaros pretos já havia partido ficando apenas poucos indivíduos. Um deles perguntou: – O que vai fazer Trinx?

– Criaturinhas chatas – repreendeu ela em voz alta – não podem sossegar enquanto converso com o homem?

Mas as criaturinhas não queriam calar.

– Nós te amamos Trinx,,, você é a fada guardiã desta mata. Queremos que seja feliz –  falou a bromélia enternecida.

Trinx logo voltou sua atenção para Pelópidas que não percebia nada.

– Desculpe! O que você falou?

– Que o tempo está mudando, veja o céu. Vai chover em breve.

Ela o olhava seriamente agora, pensava no que as criaturas da mata falaram e uma solidão terrível se apossou dela. Teria ela o direito de segurá-lo na mata? De ao menos tentar ser feliz? Voltou-se para o homem.

– Porque você nunca se casou? Nunca amou mulher alguma?

– Como sabe que …

Naquele momento olhavam-se nos olhos, não havia espaço para subterfúgios ou mentiras e Pelópidas percebeu isso. A voz de Trinx mudara, havia algo mais, havia certa esperança, que ele reconhecia em seus lindos e negros olhos.

– Creio nunca ter conhecido a pessoa certa para que pudesse me casar, o amor nunca chegou, mas tive algumas paixões ardentes.

Ela se levantou e foi para perto do pau ferro, virou-se lentamente e estendeu as mãos para ele, que as pegou e afagou. Trinx se aproximou e colou seu corpo quase nu ao dele, o abraçou e acariciou seu rosto, enquanto as primeiras gotas de chuva caiam na mata. Olhou-o dentro dos olhos.

– Você me ama? Ficaria comigo aqui? Para sempre?

****

– Achei a bolsa dele – falou Zito ofegante – estava em cima de algumas pedras ali atrás.

– Ai Deus! Tomara que não tenha acontecido nada com ele – disse Lisa.

– Tomara que não – falou Bia, arrependida das brincadeiras que fizera.

O careca, que estava mais a frente na trilha, veio lívido na direção do grupo. Mal conseguiu falar.

– Segui a seta que ele indicou e o achei. Ele caiu e bateu a cabeça em uma pedra.

Todos correram para o lugar indicado. O primeiro a chegar foi Dinei, que virou Pelópidas procurando por sinais vitais. As mulheres choravam copiosamente.

A chuva começou a cair, de inicio tranquila e depois forte. Zito pegou o radio e começou a chamar a sede do hotel campestre. Dinei se levantou e abraçou Lisa, em seguida a deixou e se afastou um par de metros. Estava desolado, Pel era seu melhor amigo.

– Como pode acontecer uma coisa dessas?

Então algo estranho aconteceu, pareceu ouvir seu nome sendo chamado e virou-se para ver melhor, apanhou os binóculos na bolsa e olhou na direção da mata fechada. Tirou o aparelho do rosto e deu dois ou três passos a frente e recolocou-os para observar melhor. Bia reparou que ele se afastou e foi atrás.

– O que você está vendo, doutor?

Boquiaberto, Dinei tirou os binóculos do rosto e o estendeu para a moça.

– Ali na clareira … perto das pedras… não acredito.

Bia ainda com os olhos úmidos observava a chuva caindo nas pedras quentes, formando um leve nevoeiro. Atrás, uma imagem parecia se formar, um homem e uma mulher se beijavam na chuva. Ela fixou bem o olhar e aproximou a resolução do aparelho o mais que pôde. Um arrepio percorreu todo o seu corpo e involuntariamente ela tocou o braço do médico.

– Que estranho, Bia falou baixinho olhando para Dinei. – Ela parecia ter asas.

Fim.

Um conto de Swylmar Ferreira                                             em 19/11/2013.

 

Créditos da imagem: http://www.deviantart.com/art/Anima-A-kiss-in-the-rain-33113123.

Um comentário em “Um beijo na chuva

  1. true honest
    20 de janeiro de 2014

    O melhor conto de ficção científica que eu já li: http://www.memoriacache.com.br/a-ultima-pergunta/

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Publicado às 16 de dezembro de 2013 por em Contos, Contos Fantásticos e marcado .

A saga de um andarilho pelas estrelas

DIVULGAÇÃO A pedido do autor Dan Balan. Sinopse do livro. Utopia pós-moderna, “A saga de um andarilho pelas estrelas” conta a história de um homem que abandona a Terra e viaja pelas estrelas, onde conhece civilizações extraordinárias. Mas o universo guarda infinitas surpresas e alguns planetas podem ser muito perigosos. O enredo é repleto de momentos cômicos e desconcertantes que acabam por inspirar reflexões sobre a vida e a existência. O livro é escrito em prosa em dez capítulos. Oito sonetos também acompanham a narrativa. (Editora Multifoco) Disponível no site da Livraria Cultura, Livraria da Travessa, Editora Multifoco. Andarilho da estrela cintilante Por onde vai sozinho em pensamento, Fugindo dessa terra de tormento, Sem paradeiro certo, triste errante? E procurar o que no firmamento, Que aqui não encontrou sonho distante Nenhum outro arrojado viajante? Volta! Nada se perde com o tempo... “Felicidade quis, sim, encontrar Nesse vasto universo, de numerosas, Infinitas estrelas, não hei de errar! Mas ilusão desfez-se em nebulosas, Tão longe descobri tarde demais: Meu amor deste lugar partiu jamais!”

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Bom dia.
Aproveito este espaço para divulgar o livro da escritora Melissa Tobias: A Realidade de Madhu.

- Sinopse -

Neste surpreendente romance de ficção científica, Madhu é abduzida por uma nave intergaláctica. A bordo da colossal nave alienígena fará amizade com uma bizarra híbrida, conhecerá um androide que vai abalar seu coração e aprenderá lições que mudará sua vida para sempre.
Madhu é uma Semente Estelar e terá que semear a Terra para gerar uma Nova Realidade que substituirá a ilusória realidade criada por Lúcifer. Porém, a missão não será fácil, já que Marduk, a personificação de Lúcifer na Via Láctea, com a ajuda de seus fiéis sentinelas reptilianos, farão de tudo para não deixar a Nova Realidade florescer.
Madhu terá que tomar uma difícil decisão. E aprenderá a usar seu poder sombrio em benefício da Luz.

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