Fantasticontos, escritos e literários

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O homem só


O tempo é curto agora que eu consegui mudar a trajetória da nave de pesquisa Ninlil, nome de uma deusa suméria dos ventos. Na época do batismo foi um nome adequado, era uma das naves mais rápidas da frota. Questiono agora se pensamentos como esse podem ocorrer quando você tem poucos minutos para chegar à porta de escape mais próxima, vestir o traje espacial e se ejetar. Neste momento sou o único sobrevivente humano da nave.

As luzes dos corredores teimam em acender e a apagar em um indo e vindo frenético que quase faz com que eu fique hipnotizado. As luzes vermelhas rotativas de emergência nos corredores aumentam o medo de ser pego, medo daquela coisa, medo da morte. 

Corro pelos corredores, passando, pulando sobre corpos dos tripulantes, que a menos de trinta horas enchiam de vida a velha Ninlil. Finalmente chego a sala de manutenção externa C 4, respiro com dificuldade pelo esforço, não sou atleta, prefiro ler a correr. Esse foi o comentário do comandante Carlos Silva sobre mim na semana passada no restaurante. Ele, o capitão da nave Hiro Hakigawa, a comandante Huoo e a tenente que comandava os fuzileiros Ella Majors, faziam brincadeiras comigo. O único tripulante a ficar reprovado nos testes físicos.

Entro e começo a tirar os sapatos, abro os armários à procura de um traje. Visto o primeiro que encontro, nervosamente. Merda! Tenho dificuldade com os acopladores das botas e das luvas.

Estou pronto! O alarme de colisão está me deixando louco. Vem à minha mente a primeira lição do curso de astronauta que é verificar se o suprimento de oxigênio está completo. Abro, tremendo, o bolsão do braço direito para ver o nível de oxigênio do traje, quando o segundo alarme de aproximação da Ninlil irrompe furiosamente acendendo mais luzes vermelhas de emergência.

Não tenho mais tempo para isso, não tenho mais tempo para nada, coloco o capacete e abro a porta intermediária. Entro na sala reforçada, verifico se a porta está lacrada, não me preocupo em colocar o gancho no protetor de segurança, ao contrário não devo colocar. Insiro minha senha de saída de manutenção, o computador aceita.  A abertura faz com que eu seja ejetado da nave em alta velocidade. Rodo por alguns momentos até que o computador do traje o estabiliza.

Fico observando a velha astronave indo em direção ao sol vermelho desse sistema planetário binário. Ainda respiro com dificuldade, ofegante pelo esforço de correr.  A ejeção me mandou em uma trajetória angular contrária à da nave, para o espaço profundo. Abro o bolsão e observo os níveis de oxigênio do traje. Droga! O merda que o usou por último se esqueceu de renovar o estoque de ar. Pouco mais de três horas. Aciono o sinal de socorro sub-espacial do traje. As baterias estão a 100%, ao menos não morro de frio na escuridão.

Uma explosão ao longe. A Ninlil se foi para sempre. E com ela os devoradores, pelo menos assim eu espero. Não vi nenhum outro sinal de socorro, eu tinha travado as saídas, com exceção da que eu usei, a auto-trava deveria ter trancado a porta depois que saí.

Tenho que colocar minha cabeça em ordem. Envio uma mensagem às naves da frota para entrar em alerta neste setor do espaço. Como pôde acontecer tantas coisas em apenas vinte e quatro horas?

***************

Duas horas e cinqüenta minutos de ar, vejo no mostrador de oxigênio.

Decido rever e gravar o que aconteceu com a Ninlil e seus cento e sete tripulantes nas últimas horas. Para isso tenho que lembrar da missão e discutir os seus momentos mais importantes.

Há oito meses a astronave Ninlil foi enviada para mapear e estudar um grupo de estrelas e seus sistemas solares no setor Beta 48j(+). Era uma missão simples que foi realizada com muita competência pelos cientistas da nave. Então há cerca de um mês recebemos uma mensagem da estação de pesquisa Matangi em espaço profundo para investigar um pedido de socorro da astronave Demeter. Eles tinham previsão de saída posterior a nossa e iam mapear um agrupamento próximo no mesmo setor.

Chegamos há uma semana e começamos as buscas por sinais de comunicação. Lançamos os nossos cinco exploradores tripulados para verificar uma área maior mesmo sabendo que se fosse alguma situação nível A séria, com problemas na nave, dificilmente acharíamos sobreviventes. Captamos rastros da propulsão da Demeter que nos levou até este sistema binário. Não a encontramos no espaço e os oficiais superiores começaram a supor que ela tivesse caído em alguma lua ou planeta e as buscas começaram.

Era um sistema muito grande com dois sóis, um vermelho maior e mais central e um sol amarelo, como o nosso. O sistema solar possuía uma área de proliferação de vida vinte vezes maior que a nossa, com onze planetas na área e mais trinta e sete planetas, incluindo gigantes gasosos fora. Um planeta em especial chamou a atenção do nosso capitão, azul como a Terra só que de proporções muito maiores, possuía vinte e três luas, sendo cinco delas habitáveis como o planeta.

Era um marco histórico e o capitão Hakigawa despachou os cinco exploradores com tripulação para uma missão dupla. Primeiramente o resgate de sobreviventes da Deméter,se houvesse algum, com análise dos computadores de bordo para saber o que tinha ocorrido. A segunda parte era uma catalogação e mapeamento do planeta juntamente com suas luas. Apesar de todos nós estarmos preocupados com os tripulantes da Deméter, era uma oportunidade única para nós.

A astronave Deméter foi encontrada em uma das luas habitáveis, mas infelizmente o pior tinha acontecido e nossos temores pelos tripulantes se concretizaram. Todos haviam encontrado a morte, ninguém sobreviveria a um acidente como aquele. Apesar de ter conseguido resistir à reentrada, ela tinha se chocado com o solo acelerando em uma região pedregosa com muita força, se partindo em milhares de pedaços. Nosso capitão foi pessoalmente comandar as buscas levando uma equipe de dez tripulantes em cada um dos dois exploradores utilizados para o resgate.

Na Ninlil, começamos a receber informações desencontradas das equipes de busca e eu fui chamado para verificar os sistemas de comunicação da sala de comando e me assustei com a desinformação e o estado de alerta dos oficiais superiores.

Descobri que um dos exploradores havia desaparecido quando tentava voltar à bordo da Ninlil. Provavelmente se chocou com alguma das montanhas onde a Deméter colidiu. Nosso maior problema era a região onde tinha caído a nave porque algum tipo de mineral fazia com que os sinais de comunicação fossem muito ruins.

***************

Uma hora e trinta e seis minutos de ar.

Quando o segundo explorador aportou na Ninlil, todos queriam saber o que tinha acontecido, mas aí começaram os nossos problemas. Foi feita a desinfecção e esterilização da nave e dos tripulantes, que naquele momento estavam todos vivos. O capitão Hakigawa e os outros foram levados para o setor médico que ficou superlotado, afinal só tinha cinco leitos e ali tinham os dez tripulantes do explorador e mais dois tripulantes do outro.

O capitão Hakigawa, ainda no setor médico, chamou o Comandante Silva e contou a ele que estavam vasculhando os destroços da astronave quando começaram a encontrar alguns corpos carbonizados, mas muito magros e não entendeu o que estava acontecendo até que um tripulante começou a gritar e ele viu uma nuvem do que parecia ser de pequenos insetos atacá-lo e o homem caiu um deque abaixo onde estava e não conseguiram vê-lo. Muitos tripulantes viram e tentaram correr, mas o enxame atacou uma pesquisadora que estava mais afastada. Ele descreveu com precisão o que aconteceu. As criaturas penetraram pela boca, pelos ouvidos e nariz da mulher que se afogou e tentou vomitar, mas foi secando,como se estivesse sendo devorada por dentro, ficando apenas a pele. Tudo foi devorado incluindo os ossos. Ficou apenas a pele ressequida e quebradiça dentro do traje de contenção. Todos sacaram o armamento de laser, alguns atirando a esmo, arriscando atingir outros tripulantes, um caos.

O capitão escutou mais alguns gritos e viu quando o explorador levantou vôo e foi na direção de uma montanha de pedras próxima, colidiu e explodiu em chamas. Naquele momento ele conseguiu fazer com que todos mantivessem a calma, os colocou no explorador e voltou para a Ninlil. Quando saíram da lua, alguns tripulantes começaram a passar mal e enjoar, então ele ordenou o isolamento no setor médico com campos de retenção nível vermelho – o mais radical, onde até o ar é contido.

O primeiro a morrer foi o próprio Hakigawa. Começou a sentir mal e vomitar. No inicio os médicos acharam que fosse algo líquido, mas eram insetos tão pequenos e tão velozes que não conseguíamos ver. Uma enfermeira foi ajudar e passou pela retenção, mas sua roupa esbarrou em um copo de energéticos que caiu no piso e danificou o circuito de contenção. Logo todo o setor médico estava sendo desinfetado automaticamente, quando o computador verificou a presença de risco biológico alienígena.

O segundo a morrer foi um colega, especialista em armamentos. Ele não desceu nos exploradores e nem entrou na nave, a única explicação plausível era que as criaturas tinham alcançado a ventilação da nave e estavam livres. Eu achei o corpo, enquanto estava fazendo manutenção rotineira no sistema. Ele estava na sala de armamentos dois quando foi atacado, era gordo e meio careca. Sobrou apenas uma pele translúcida e esfarinhenta no macacão de manutenção. Lacrei imediatamente a sala e avisei ao comando da nave.

A segundo oficial da nave, tenente-comandante Mei Huoo veio junto com um grupo de fuzileiros, armados até os dentes, até onde eu estava. Quando ela chegou a desinfecção tinha sido concluída e eu abri a porta. Ela constatou que era o mesmo que tinha acontecido com a pesquisadora na lua abaixo.

 Fui enviado para o setor médico que estava com problemas na comunicação, então descobri que os devoradores estavam atacando a rede neural do setor médico e do setor de exo-biologia. O Comandante Silva determinou que toda a rede fosse substituída e a antiga incinerada, para matar os devoradores.

************

Cinqüenta e seis minutos de ar.

A sala de comando principal havia sido atacada, e fomos expulsos. Foi quando percebemos que havia um sincronismo entre o ataque dos devoradores ao comando e à sala de engenharia. Aqueles seres tinham inteligência, um deles sozinho não era nada, mas aos milhares eram um inimigo extremamente poderoso. Capturamos alguns para estudo, não adiantou. Os devoradores já haviam atacado muitos tripulantes e se escondiam em dutos de ar, armários, nada conseguia detê-los, havíamos tentado desinfecção, redes de contenção, fogo, gás venenoso, ácido molecular. O resultado era o mesmo, parte morria e parte atacava outros tripulantes devorando-os e se reproduzindo por bipartição. A Ninlil estava infestada e nós condenados.

Silva resolveu tentar jogá-los no espaço atraindo-os para as saídas de emergência, só que para nossa surpresa, apesar dele estar lá dentro, nos trajes espaciais, os devoradores não entraram. Eles se dividiram em três grupos e foram para locais diferentes na nave. Tinham acabado de nos dar sua última lição. Eles eram inteligentes. Uma inteligência grupal, supôs Huoo.

 Poucos tripulantes estavam vivos naquela hora. Os computadores de bordo marcaram vinte e uma vidas humanas a bordo da Ninlil. Estávamos divididos em duas partes na nave, eu estava no grupo de nove com o comandante Silva e os outros estavam tentando novamente tomar a sala de comando da astronave. O fogo era mais eficiente, então Silva decidiu jogar granadas incendiárias nas partes mais internas da nave e ver se conseguíamos chegar até os exploradores. Ainda tínhamos quatro deles e poderíamos abandonar nossa nave e deixá-la onde estava, em órbita da lua dos devoradores, como passamos a chamar o lugar.

Haviam se passado dezenove horas desde que o horror tomou conta de todos. Os dois únicos oficiais superiores que restavam, Silva e Mei Huoo, acreditavam que ainda tínhamos uma chance de salvar a nave que seria provocar uma explosão com calor suficiente para matar os insetos, mas eu disse que eles eram muito resistentes, afinal sobreviveram a muitas de nossas tentativas. Sugeri erguer um campo de contenção com a maior capacidade que pudéssemos em dois pontos da nave e que atraíssemos os devoradores para lá, assim os mataríamos e poderíamos ir embora. Huoo gostou da idéia e Silva resolveu colocar em prática. Eu me ofereci para ser a isca. Consegui me aproximar de um grupo e os atrai para o lugar que queríamos. Se desse certo era só repetir a dose e extirpá-los da nossa nave.

Quase deu certo. Era um dos grupos separados, fui até o setor médico, cheio de peles ressequidas e me fechei em um tubo de descompressão. Os campos de contenção funcionaram perfeitamente matando todo o grupo.

Eles deram o revés e atacaram um grupo de seis fuzileiros devorando-os. De dentro do tubo, tremendo de pavor eu pude ver a agonia dos homens, seus gritos e pedidos de socorro. Huoo e seu grupo tentaram bravamente ajudar, mas foram apanhados por outro grupo de devoradores no corredor. Sumiram em segundos, eles estavam muito mais fortes.

**************

Doze minutos de ar.

Vislumbro neste momento o infinito e me lembro de uma frase da comandante Huoo enquanto almoçávamos no refeitório. Ela se levantou na mesa dos oficiais e brindou a saúde do comandante Silva, no seu aniversário, e disse em tom de brincadeira “não saber qual a total complexidade de inteligência em uma forma simples de vida”. Todos do comando riram. Ela se referia jocosamente ao comandante, eles eram muito amigos, ou mais que isso, não sei.

Poucos dias depois todos nós descobriríamos que poderia ser muito elevada.

Éramos seis, o comandante Silva, eu, um piloto de explorador, a tenente Major e dois fuzileiros. Conseguimos entrar na sala de comando. Eu cortei as redes neurais e implantei um nano vírus que conseguiu liberar as portas, agora estavam todas abertas. Os computadores estavam programados para voltar para a Terra se por acaso a tripulação por algum motivo viesse a perecer. Esse agora era o nosso objetivo principal, evitar o retorno a qualquer preço. Vi nos olhos da tenente Major o temor disso acontecer. Eu a via sempre, admirava-a de longe, grande, forte, bonita e gostosa, com um corte no lado direito do rosto que lhe emprestava um ar de força. “Muita carga para o meu transporte”.

O plano do comandante Silva agora era destruir os computadores de navegação principais e ir até a engenharia e travar os motores na posição “acelerados” colocando a Ninlil na direção do enorme sol vermelho. Para sobreviver tínhamos duas opções. A primeira era seguir até um explorador e sair da Ninlil e a segunda seria irmos até os casulos de sobrevivência e ejetarmos.

O comandante Silva nos dividiu em dois grupos. O primeiro, que ele iria liderar, deveria ir até o setor de navegação e destruir os computadores. Ele levaria o piloto do explorador e um fuzileiro. Eles completariam a missão e iriam até o explorador e nos esperariam para a fuga. O segundo grupo, comandado pela tenente Major, ia até a engenharia e travaria os controles em velocidade máxima, separaria as redes neurais contaminadas e direcionaria a nave para o sol. Ficaríamos em contato pelos comunicadores.

O nosso grupo foi pelos corredores até a engenharia, um dos setores mais seguros da nave, agora totalmente abandonado pelos vivos, restando apenas um grupo de peles quebradiças do que há menos de um dia eram homens e mulheres, pesquisadores e militares, todos imbuídos no desbravamento, na descoberta, no desafio.

Entrei e os fuzileiros ficaram na porta, ela do lado de dentro e o rapaz de fora. Travei os aceleradores e destruí o painel de comando com ácido que penetrou nos nano elementos digitais. Sentimos o impacto da explosão, tudo estava indo de acordo com o planejado eu pensei, até que uma segunda explosão nos jogou ao chão. O rádio informou que o explorador havia sido destruído e que eles estavam presos no setor de navegação com os devoradores indo no seu encalço. Ouvi tiros, gritos e outra explosão. As últimas palavras de Silva foram para nos desejar sorte.

Destruí as conexões e travei o computador que direcionava a nave em direção ao sol, joguei ácido no keyboard, inutilizando o equipamento. Sentimos a nave aumentar a velocidade. Começamos a correr em direção aos casulos, mas quando os abrimos estavam cheios de devoradores que atacaram os dois fuzileiros, ouvi seus gritos, vi a mulher que admirava gritar, sangrar e morrer, devorada por dentro por milhões de criatura alienígenas. Comecei a correr até a manutenção, sabia que era o único lugar possível de sair da nave, isto é, se o computador ainda aceitasse meu código.

Felipe Marques. Especialista em redes neurais de comunicação da astronave terrestre de pesquisas Ninlil. Final do relato no computador do traje.

**************

 

Vinte e três segundos de ar.

Vislumbro o infinito, lembro da família, amigos…

Lembro de Ella Major nua no banheiro se lavando e me olhando de lado com um lindo meio sorriso no rosto…

Sinto o total descontrole…

Não represento nada…

Nem melhor, nem pior que as criaturas…

Apenas me sinto muito só…

4 comentários em “O homem só

  1. Ana Julia Pascoal
    4 de dezembro de 2020

    Parabéns mesmo, o seu texto ficou extremamente bom! Não tenho palavras para descrevê-lo.

  2. Jardel
    23 de junho de 2019

    Um primor de obra, parabéns.

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Publicado às 6 de março de 2012 por em Contos, Contos de Ficção Científica e marcado , .

A saga de um andarilho pelas estrelas

DIVULGAÇÃO A pedido do autor Dan Balan. Sinopse do livro. Utopia pós-moderna, “A saga de um andarilho pelas estrelas” conta a história de um homem que abandona a Terra e viaja pelas estrelas, onde conhece civilizações extraordinárias. Mas o universo guarda infinitas surpresas e alguns planetas podem ser muito perigosos. O enredo é repleto de momentos cômicos e desconcertantes que acabam por inspirar reflexões sobre a vida e a existência. O livro é escrito em prosa em dez capítulos. Oito sonetos também acompanham a narrativa. (Editora Multifoco) Disponível no site da Livraria Cultura, Livraria da Travessa, Editora Multifoco. Andarilho da estrela cintilante Por onde vai sozinho em pensamento, Fugindo dessa terra de tormento, Sem paradeiro certo, triste errante? E procurar o que no firmamento, Que aqui não encontrou sonho distante Nenhum outro arrojado viajante? Volta! Nada se perde com o tempo... “Felicidade quis, sim, encontrar Nesse vasto universo, de numerosas, Infinitas estrelas, não hei de errar! Mas ilusão desfez-se em nebulosas, Tão longe descobri tarde demais: Meu amor deste lugar partiu jamais!”

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Bom dia.
Aproveito este espaço para divulgar o livro da escritora Melissa Tobias: A Realidade de Madhu.

- Sinopse -

Neste surpreendente romance de ficção científica, Madhu é abduzida por uma nave intergaláctica. A bordo da colossal nave alienígena fará amizade com uma bizarra híbrida, conhecerá um androide que vai abalar seu coração e aprenderá lições que mudará sua vida para sempre.
Madhu é uma Semente Estelar e terá que semear a Terra para gerar uma Nova Realidade que substituirá a ilusória realidade criada por Lúcifer. Porém, a missão não será fácil, já que Marduk, a personificação de Lúcifer na Via Láctea, com a ajuda de seus fiéis sentinelas reptilianos, farão de tudo para não deixar a Nova Realidade florescer.
Madhu terá que tomar uma difícil decisão. E aprenderá a usar seu poder sombrio em benefício da Luz.

Novo Desafio EntreContos

Oi pessoal, o site EntreContos - Literatura Fantástica - promove novos desafios, com tema variados sendo uma excelente oportunidade de leitura. Boa sorte e boa leitura.

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