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Vôo 3992


O dia de trabalho para mim e meus colegas do vôo 3992 havia começado cedo na cidade de São Paulo e agora duas horas depois aqui estávamos, em Brasília, o time do comandante Di Paula, como ele gostava de falar, recebendo passageiros de Brasília com destino a Recife.
Havíamos saído da cidade de São Paulo com metade da capacidade da aeronave e tivemos um vôo muito tranqüilo. Afinal era sábado de manhã e bolas, o que poderia dar errado? Além do comandante e do co-piloto, um Dom Juan chamado Carlos Álvares, a equipe de cabine para aquele vôo era formado por mim Leo Almeida, e mais três comissários, uma loira sensacional, Marla, uma ruiva natural toda sardenta chamada Teresa e o outro comissário, um cara novo, muito jovem e desajeitado cujo nome é Nilo.
Os passageiros do vôo anterior haviam saído, ao menos a maior parte, tinham ficado a bordo apenas onze passageiros, que pareciam fazer parte de uma excursão e estavam fazendo uma arruaça. Finalmente os passageiros com destino a praia começaram a embarcar, como sempre alegres e cumprimentando a todos que viam. O Primeiro passou por mim, tropeçou em uma mochila mal colocada por um dos jovens que estava na segunda fileira e quase caiu, provocando muitos risos, era bem atrapalhado. Ele sorriu meio sem jeito e continuou andando, assim como os outros que estavam na fila indiana logo atrás dele.
Marla recebeu o manifesto de vôo e me passou para eu dar uma olhada. – Temos vinte e oito assentos vagos. Vai continuar bastante calmo. – continuou ela – Assim o dia passa rápido.
Eu olhei em seus olhos azuis e percebi que isso a deixava mais tranqüila, olhei os passageiros, ainda se arrumando nas poltronas. Eu tinha aprendido com um antigo comandante que aqueles movimentos pareciam uma dança, bastante engraçada às vezes.
– Tomara que sim, Marla. Faltam ainda alguns passageiros de uma conexão que já pousou e em breve estarão aqui.
A campainha soou e Marla e Nilo foram ajudar um passageiro, que pela maneira de se vestir parecia um padre. Era moreno, a pele bem escura, marrom, com um sorriso nos lábios, era o tipo de indivíduo que vivia em paz, e transmitia essa paz as pessoas ao seu redor. Estava com dificuldade de colocar sua mochila no compartimento de bagagem de mão acima da poltrona.
-Obrigado meu filho, disse ele olhando para Nilo. Você poderia me ajudar senhorita? Tenho que tomar meus remédios, sou hipertenso. Pode me trazer um copo de água, por favor?
– Claro padre, já trago sua água. Qual seu nome? Disse ela sorrindo.
– Horácio. Disse ele estendendo a mão, que ela apertou.
Fui até a parte traseira da aeronave me movimentando entre os passageiros para verificar com Teresa se as coisas estavam em conformidade: lanche para os passageiros, refrigerantes, água, café. Verificar os sanitários…
Duas jovens estavam disputando no par ou impar para ver quem sentaria na poltrona da janela e na poltrona do meio. Estavam rindo e torcendo para que ninguém fosse se sentar na poltrona do corredor.
Na última fileira estava sentada Dona Zita, uma senhora idosa, daquelas que pintam os cabelos já brancos com uma leve tonalidade de uma cor gritante, forte. No caso de Dona Zita, a cor predileta para seus cabelos era o lilás, bem claro. Ela parecia desconfortável, pois as poltronas da última fileira não se reclinam. Tinha o braço machucado por uma queda e estava semi imobilizado em uma tipóia. Eu me abaixei para ajudar a senhora a colocar o cinto de segurança e aproveitei para olhar pela janela. Um grupo de passageiros estava caminhando pelo saguão e se preparando para entrar no finger, então pararam para mostrar as passagens ao atendente como se estivessem confirmando se aquele era o vôo correto. Um deles, o último, me chamou a atenção.
Andei novamente pelo corredor até a parte dianteira da aeronave chegando ao mesmo tempo em que o grupo de passageiros de conexão que aguardávamos. Uma família, de seis pessoas, o casal com quatro filhos adolescentes e um homem que carregava um violão em uma sacola.
Ele era alto, tinha cabelos grandes e grisalhos, como que prateados, aparentando mais de cinqüenta anos, cinqüenta e cinco talvez. Uma coisa estranha aconteceu, por um instante, quase que imperceptível, todos olharam para ele. Me lembrou aqueles astros antigos da televisão, um cantor ou um ator, que em dado momento da carreira foram famosos. Ele retribuiu aquele ínfimo instante com um largo sorriso, então todo o alvoroço voltou.
O passageiro trapalhão, logo após a decolagem, aprontou. O avião tinha acabado de estabilizar em 10.000 metros quando ele levantou para pegar o notebook, tinha que fazer alguma coisa, disse ele depois para Teresa. Ele abriu a porta do compartimento de bagagem e meio sentado, meio em pé puxou a maleta com o equipamento, que não quis descer sozinho e arrastou uma sacola de plástico que tinha dentro um carrinho de uns quarenta centímetros mais ou menos. Ele tentou segurar ambos com uma mão e o resultado foi o esperado, os dois caíram no corredor, fazendo com que as pessoas mais próximas rissem bastante.
Teresa pareceu gostar do trapalhão, ajudou-o a guardar o brinquedo, não sem tomar uma bronca da dona do pacote. Gilberto era o seu nome, Beto, disse para ela com um ar abobalhado de homem quando vê uma mulher com beleza acima da média.  Conversou com ele por algum tempo até começarmos o serviço de bordo, com um lanche leve.
Otávio, um passageiro bem jovem, me chamou. Ele me falou em um tom de voz bem baixa – Estou vendo algum tipo de pássaro voando lado a lado com o avião.
Olhei bem para o rapaz e algo no seu olhar me deixou inquieto, mas de qualquer forma disse: – Não é possível porque o avião está voando a 900 kilometros por hora.
Ele continuou observando pela janela e me disse: – Então me diz o que é aquilo ali.
Hesitei um pouco, mas me abaixei para olhar e não acreditei quando vi que alguma coisa batia asas ao lado da aeronave e em segundos desapareceu por baixo do avião.
Olhei para o rapaz e procuramos outra vez a coisa voadora e não vimos absolutamente mais nada.
– O que era aquilo? Parecia um pássaro enorme. Disse o rapaz, ainda atordoado.
– Não parecia não. Não era um pássaro, mas não sei o que era.
Continuei olhando pela janela, me sentia abobado, estranho, como se tivesse visto alguma coisa que não era para ser vista.
Fiquei sem saber se falava com o comandante ou não. Não, decidi. Melhor ficar de boca fechada, pensei comigo mesmo.
Resolvi continuar meu trabalho, mas já estava tenso, com receio daquilo. Bati na porta da cabine dos pilotos para servir o lanche deles e o comandante Di Paula estava contando alguns casos para o comandante Álvares e eles estavam descontraídos, então quando abri a porta ambos prestaram atenção em mim. Servi o lanche para eles e fiquei por alguns momentos com a porta entreaberta. Tive a impressão de ver alguma coisa passar pelo parabrisa do avião, mas não era possível, lembrei do acontecido a momentos atrás e então não vi mais graça em nada. Prestei mais atenção, então Álvares que estava sorrindo para mim se virou na cadeira e olhou também para frente e mais uma vez aquilo passou à frente da janela do co-piloto da aeronave. Álvares deu um pequeno pulo na poltrona e olhou para o comandante Di Paula com a boca aberta:
– O que foi aquilo? Você viu aquilo, Leo? Perguntou Álvares. Você viu Di Paula?
Eu estava em choque, mas lembrei que gostavam de pregar peças nos tripulantes e disse com cara de idiota, que o rabo era engraçado. Foi quando percebi que eles estavam tão perplexos como eu. Percebi então gritos e falatório no avião.
Saí da cabine de comando e vi a cara de medo do Nilo. – Que barulho é esse? O que está acontecendo? Disse ele. Estava apavorado e os passageiros das fileiras da frente estavam quietos, surpresos e escutávamos o barulho estranho, como se alguém estivesse batendo no teto do avião. Bum… booom… boom.
Olhei por sobre o meu ombro direito, para a porta da cabine de comando e Di Paula estava em pé, logo atrás de mim, olhando para o teto com cara de bobo, como se não estivesse acreditando. – Que porra é essa? Que é que está acontecendo aqui?
– Comandante, que barulhos estranhos são esses, perguntou Marla. Será que alguma coisa se soltou no avião?
– Não! Não creio! É outra coisa, não sei. Não sei mesmo.
Então um grito, perto da janela de emergência, fez com que a maior parte dos passageiros visse a coisa, que vinha se arrastando do lado de fora do avião, olhando de fora para dentro, provocando gritos de medo e pavor nos passageiros.  Eu entrei na fileira e o que eu vi era inimaginável. Seja o que fosse era cinzento escuro, tinha os olhos ameaçadores, grandes e vermelhos que olhavam procurando algo. De sua boca viam-se dentes grandes e afiados que ele mostrava ameaçadoramente até que parou na quarta fileira e recomeçou a bater.  As garras batiam contra o vidro e o metal, batendo, raspando, tentando rasgar o metal. Quem estava sentado naquela poltrona era Gilberto, o trapalhão.
O caos já estava instalado na aeronave, passageiros gritavam e alguns corriam pelo corredor, trombando uns nos outros. A criatura parecia ter mais de dois metros de altura e ser muito forte. Gilberto gritou umas quatro, cinco vezes, até que conseguiu se soltar do cinto de segurança e se arrastar para a poltrona do corredor, mas nesse momento o padre Horácio já estava ao seu lado, olhando incrédulo para a criatura. – Meu Santo Jesus – disse.
Então o impensável aconteceu, a criatura se desprendeu da aeronave desaparecendo de vista por alguns instantes. – O que era aquilo? Perguntou meio gritando, meio chorando, tremendo de medo, de pavor.
– Aquilo… aquilo era… parecia ser… O padre estava lívido, boquiaberto. Virou-se para o comandante Di Paula que estava ao meu lado, olhando em seus olhos, nos meus e completou… uma coisa que saiu de nossos pesadelos.
A frase caiu como um balde d’água gelada em todos. O horror estava nos olhos de todos dentro da aeronave, choros, gritos, pessoas estarrecidas, caos.
Outra batida forte no teto e desta vez uma coisa terrível aconteceu. Primeiro a mão da criatura entrou pela carenagem do avião, de modo que todos viram a mão horrorosa, cinza avermelhada com dedos enormes e garras negras, fazendo movimentos aleatórios, tentando agarrar alguma coisa ou alguém. Então puxou a mão e simplesmente a fuselagem não tinha buraco, nada.
Di Paula se agachou e engatinhou até a cabine e se trancou lá dentro. A mão da coisa voltou novamente, era como se o metal se abrisse e então a cabeça da criatura penetrou na aeronave e seu urro gutural foi terrível provocando novo alvoroço, principalmente quando tentou alcançar Gilberto, e sua garra quase pegou Marla. Só não conseguiu tocá-la porque Gilberto a puxou para trás.
Então a criatura soltou um grito e apontou para o rapaz, no instante que padre Horácio entoou uma oração. A criatura o olhou com desdém e o empurrou na direção de Gilberto e Marla que caíram sentados nas poltronas da fileira. Então a criatura parou, olhou para os demais passageiros que se apertavam no fundo da aeronave. Os olhos vermelhos, carregados de ódio, procuraram algo por um instante, virou a cabeça medonha para os lados, soltou um urro estarrecedor e saiu novamente da cabine.
Era cedo, manhã… mas tudo estava escuro nos céus e também dentro da aeronave, breu, escuridão. Impossível. Acendi as luzes da cabine, pessoas chorando… mulheres….homens. Estranho, percebo que não há crianças.
Padre Horácio está mais ao fundo e tenta acalmar os passageiros. Não seria esse o meu trabalho? E o do outros? Marla está em choque, literalmente agarrada em Gilberto. Ela está sem sapatos e a maquiagem borrada nos olhos escorrida em azul e negro faz com que se torne engraçada, ou não! Apenas apavorada.
Acuados na parte traseira do avião, alguns passageiros que apenas há alguns instantes gritavam, começaram a culpar Gilberto pelo acontecido. A primeira pessoa foi Dona Zita. – Aquela coisa amaldiçoada está atrás daquele passageiro ali – falou apontando para o rapaz. Dentro em pouco outra pessoa, falou – Afaste-se de nós, aquilo está perseguindo você, vá embora com ele.
Marla ainda agarrada a ele me olhou e disse – Eles enlouqueceram? Estão loucos? Faça alguma coisa.
Então, antes que mais alguém falasse alguma coisa, um novo estrondo no teto da aeronave, indicou que a coisa voltara, ouvíamos claramente ela se arrastar pesadamente até perto das janelas de emergência e ali novamente, perto de onde estavam Gilberto, Marla e Padre Horácio.
A criatura começou a penetrar a aeronave, como se estivesse descendo em um buraco no chão. Primeiro os pés e pernas, depois o quadril até que saltou para dentro da aeronave. Tinha em torno de dois metros e todos nós podíamos ver as asas flexionando-se nervosamente acima das poltronas e no corredor apertado do avião. Muitos gritavam e se apertavam mais ainda nas ultimas fileiras, outros simplesmente estavam paralisados de terror. Ao meu lado uma mulher desmaiou, Nilo a empurrou e tentou saltar para a fileira atrás mas caiu de cabeça no chão  e também desfaleceu. Parecia que quanto maior o medo dos passageiros e tripulantes, mais forte a coisa se tornava.
Gilberto empurrou Marla para trás, para que aquilo não a tocasse. Ele parecia defendê-la da melhor maneira possível, como um cavaleiro de contos de fadas, protegendo sua donzela. Ele demonstrava coragem. Aquilo era coragem, doação, amor talvez. Padre Horácio aos berros disse – Volte para o inferno de onde saiu, criatura do mal.
A risada gutural da coisa foi terrível, parecendo zombar de todos, agitava os braços e asas, e quando o fazia, parecia que a escuridão ficava mais forte, mais intensa, mais tenebrosa. Ela avançou um passo em direção aos dois homens. Um segundo passo e de sua boca começou sair sons estranhos e um cheiro forte. A cada palavra, que soava como ferros batendo em nossos ouvidos, o fedor aumentava, parecia amaldiçoar a todos nós. A mão da coisa empurrou o Padre para trás, quase que com delicadeza e pousou no ombro esquerdo de Gilberto que começou a gritar alto – Senhor meu Deus me ajude. Uma vez, duas, três. A segunda mão da coisa agarrou seu outro braço e ela soltou um urro inconfundível de triunfo.
O impensável então aconteceu. O passageiro que havia entrado por último, o senhor sem nome no bilhete, o de cabelos prateados simplesmente se levantou. Não sei se estava lá perto deles havia muito tempo, não sei se ninguém o havia notado… simplesmente estava ali em pé, caminhando pelo corredor. Não estava mais de agasalho e seus cabelos pareciam brilhar ainda mais. Seu corpo inteiro agora brilhava intensamente e ele tomou Gilberto da criatura. A luz era branca, azul, intensa, cegante, queimava como fogo selvagem nos incêndios mais violentos. Eu vi então em suas costas asas brancas se abrindo e suas palavras pareciam canções de ninar em contraponto aos urros guturais da criatura. As mãos dele agarraram os braços da coisa que bateu sua asas tentando escapar, gritando, ganindo. Seus olhos vermelhos agora eram uma mistura inconcebível de ódio e medo.
A luz aumentou de intensidade e os engoliu, eu quase que podia tocá-la, senti-la, não sentia mais medo, mais dor, apenas paz. A última coisa que ouvi deles foi um grito de agonia… Então diminui abruptamente até ficar apenas um ponto luminoso, parado no meio do corredor, que por um breve segundo teimou em continuar ali.
**********
A aeronave pousou sem problemas, no horário, taxiou mansamente até o finger. O silêncio era total. Di Paula e Álvares abriram a porta da cabine de comando e ficaram em pé enquanto eu abri a porta da frente da aeronave. Todos saíram, sem olhar, sem falar, sem sorrir… Apenas saíram. O último a deixar a aeronave foi Gilberto. Estava de mãos dadas com Marla e enquanto desembarcavam ela ainda me olhou e me deu um leve sorriso.

Um conto de Swylmar dos Santos Ferreira

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Publicado às 23 de janeiro de 2012 por em Contos de Terror, Contos Fantásticos e marcado , .

A saga de um andarilho pelas estrelas

DIVULGAÇÃO A pedido do autor Dan Balan. Sinopse do livro. Utopia pós-moderna, “A saga de um andarilho pelas estrelas” conta a história de um homem que abandona a Terra e viaja pelas estrelas, onde conhece civilizações extraordinárias. Mas o universo guarda infinitas surpresas e alguns planetas podem ser muito perigosos. O enredo é repleto de momentos cômicos e desconcertantes que acabam por inspirar reflexões sobre a vida e a existência. O livro é escrito em prosa em dez capítulos. Oito sonetos também acompanham a narrativa. (Editora Multifoco) Disponível no site da Livraria Cultura, Livraria da Travessa, Editora Multifoco. Andarilho da estrela cintilante Por onde vai sozinho em pensamento, Fugindo dessa terra de tormento, Sem paradeiro certo, triste errante? E procurar o que no firmamento, Que aqui não encontrou sonho distante Nenhum outro arrojado viajante? Volta! Nada se perde com o tempo... “Felicidade quis, sim, encontrar Nesse vasto universo, de numerosas, Infinitas estrelas, não hei de errar! Mas ilusão desfez-se em nebulosas, Tão longe descobri tarde demais: Meu amor deste lugar partiu jamais!”

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Bom dia.
Aproveito este espaço para divulgar o livro da escritora Melissa Tobias: A Realidade de Madhu.

- Sinopse -

Neste surpreendente romance de ficção científica, Madhu é abduzida por uma nave intergaláctica. A bordo da colossal nave alienígena fará amizade com uma bizarra híbrida, conhecerá um androide que vai abalar seu coração e aprenderá lições que mudará sua vida para sempre.
Madhu é uma Semente Estelar e terá que semear a Terra para gerar uma Nova Realidade que substituirá a ilusória realidade criada por Lúcifer. Porém, a missão não será fácil, já que Marduk, a personificação de Lúcifer na Via Láctea, com a ajuda de seus fiéis sentinelas reptilianos, farão de tudo para não deixar a Nova Realidade florescer.
Madhu terá que tomar uma difícil decisão. E aprenderá a usar seu poder sombrio em benefício da Luz.

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