Fantasticontos, escritos e literários

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PESADELO


Carlos corria aos trotes pela avenida praticamente vazia. Era madrugada e há apenas alguns minutos ele entrou em uma casa noturna para se divertir. Infelizmente as coisas não saíram como ele queria e agora um homem estava morto lá dentro e ele, o responsável pela morte, corria pelas ruas da cidade. Atravessou a avenida, e correu na direção de uma motocicleta de 250 cilindradas que estava parada em um local entre duas paredes onde a luz do poste não iluminava. Montou nela, ligou e foi o mais rápido possível na direção do centro da cidade. Enquanto pilotava sua “possante” ainda conseguia escutar as sirenes da policia indo para a casa noturna. Chegou na entrada do edifício onde morava. Ninguém o viu. Eram quatro horas da manhã, mais ou menos. Subiu os dois andares de escada e foi para o seu apartamento.
– Escapei dessa – disse ele. – E, ileso, riu para sua imagem no espelho do quarto.
Tirou a roupa e deitou nu. Esticou o braço, apertou o interruptor e apagou a luz do quarto. Tudo ficou escuro e ele rememorou os acontecimentos da noite. Tudo corria bem, até quando um homem passou e derrubou o seu whisky e ainda riu.
– Otário, disse o homem, antes de continuar andando.
O que aconteceu em seguida foi como um sonho. Carlos quebrou a garrafa na cabeça do cara. Em seguida agrediu o segurança da boate que tentou segurá-lo. Deu no que deu.
Relaxou e de repente estava novamente na rua, mas dessa vez, apenas caminhava em um parque, ao entardecer. Tinha a sensação que conhecia o lugar. Estava frio, uma garoa fina e gelada batia no seu rosto e as árvores tinham um tom de cor estranha. Seu colorido parecia acinzentado.
No início a pequena estrada estava asfaltada, mas na medida em que caminhava ela gradualmente mesclava asfalto com chão batido, e então era apenas uma trilha larga com  grama nas laterais. A estrada ia pouco a pouco desaparecendo dentro de um parque. De repente ele se viu em plena noite, apenas uma fraca luz vinda da lua cheia. Sentiu um arrepio que correu pela sua espinha até o último fio de cabelo de sua cabeça e ouviu um resmungo vindo da frente, onde a trilha fazia uma curva, com três árvores muito próximas. Estava curioso, mas com muito medo. Já começava a suar frio e queria voltar pela trilha, mas alguma coisa fazia com que ele fosse em frente. Então, após a curva na trilha, ele viu uma criatura medonha.
Carlos foi até uma das árvores que agora lhe parecia estar morta, pois estava sem folhas e tinha uma série de buracos. Observou a criatura. Ela era magra e parecia estar nua e resmungava coisa e ia alguns passos à frente e voltava. Parecia tremer de frio ou de raiva. A criatura apanhou um galho fino e batia em alguma coisa que estava no chão. Gritava, dava pulinhos, cuspia e urrava. A coisa abaixou e tentou levantar o objeto, mas parecia ser muito pesado para ela. Arrastou o que parecia ser um tapete enrolado até uma pedra grande e o apoiou nela.
Nessa altura Carlos sentia uma onda de tremores passar pelo seu corpo, que faziam com que não parasse de tremer. Seus dentes batiam e o pavor já havia tomado conta dele. Então, o que parecia ruim ficou pior. A criaturinha começou a cheirar o ar como se pudesse sentir o cheiro do seu medo e olhou em sua direção. O coração de Carlos disparou e batia tão alto que ele podia ouvir. Então, deu dois passos para trás e a coisa o viu.
A criatura deu um passo, dois, três em sua direção e olhou dentro de seus olhos. Deu um sorriso banguela e acenou para que Carlos fosse para perto dele. Carlos percebeu que a coisa cantarolava algo que ele quase não conseguia escutar e continuou acenando para ele. Sentia que suas pernas não obedeciam à sua vontade e viu que caminhava na direção da criatura. Começou a gritar a plenos pulmões. Acordou com seus próprios gritos.
Estava banhado de suor. Acendeu a luz, levantou correndo e foi até a janela e a abriu. O dia estava claro. Virou-se para dentro e tentou chegar até o banheiro, mas não conseguiu evitar e vomitou de horror em um canto do quarto.
                                                                                              *******
Carlos tomou um banho rápido, quente, muito quente, a pele chegou a ficar vermelha. Abriu a janela da sala, queria deixar o apartamento o mais claro possível. Colocou uma roupa e saiu de casa. Parou, respirou o ar da manhã e optou por se esquecer do “pesadelo maluco”. Olhou a moto, deu um sorriso que sua mãe diria ser “um sorriso maroto”, caminhou até o ponto de ônibus e esperou alguns minutos. Entrou na condução  e foi para o trabalho.
Estava perto do local onde deveria saltar quando viu uma discussão de um motorista de táxi e um motoboy. Imediatamente se lembrou de uns meses passados, quando aquilo aconteceu com ele.
– Dá uma porrada nesse fdp, meu irmão – gritou para o motoboy.
Continuou lembrando que ele apanhara uma pedra que estava solta na rua e jogara no motorista do carro com quem brigava verbalmente. O homem caiu e ele ficou chutando até que este perdesse os sentidos. Como era noite em um lugar de pouco movimento, subiu na “máquina e se mandou”. Nesse momento ele ria sozinho. Desceu no outro ponto.
Trabalhou a manhã inteira. Almoçou na companhia da noiva, Beth. Foram para uma pequena praça perto do prédio onde trabalhava, como faziam sempre que possível. Sentaram-se em um banco na sombra de uma enorme sete copas. Como havia dormido muito pouco ele falou para Beth que ia cochilar um pouco no colo dela. Ela sorriu, se ajeitou melhor e o acariciou.
Chegou a sonhar. Estava em uma sala antiga, grande, com duas portas e uma janela. Os móveis eram antigos, mas belos e limpos. Em uma das paredes havia um sofá claro e duas cadeiras de espaldar reto com descanso para os braços em cada um de seus lados. À frente, em uma mesa de madeira pequena e alta, havia um bule de porcelana e algumas xícaras, belíssimas, brancas com detalhes pintados de um azul turquesa que realmente chamavam a atenção. As xícaras estavam com chá, muito cheiroso, fumegante. Uma das portas estava aberta e ele escutava pessoas conversando, duas vozes masculinas e uma feminina. Caminhou até a porta e viu Beth, em um vestido longo, antigo, de época, azul claro com detalhes que pareciam ser flores brancas, pequenas. Ela usava um chapéu bem feminino e quando o viu ela se virou e sorriu, estendendo-lhe a mão esquerda.
Sua presença enchia aquele ambiente, que apesar da pouca iluminação, apenas três fachos de luzes que emanavam de lampiões, era uma visão belíssima. Ela deu um passo para a esquerda e então ele viu……
A criatura, a mesma que ele tinha visto no parque, o olhava com olhos maliciosos e um sorriso maldoso. Estendeu uma das mãos na sua direção e começou a cruzar a sala na sua direção. Carlos estava apavorado, olhou para Beth, mas ela apenas sorria para ele, que deu um grito.
Beth o estava chacoalhando, olhando assustada para ele. –Acorda homem – disse ela.
– Levanta! Tá gritando por quê? Tá tendo pesadelo de dia?
Nesse momento Carlos já estava se refazendo. Olhou para Beth e sorriu.
Ela sorriu e o abraçou e deu-lhe um beijo nos lábios.
– Vamos voltar para o trabalho, meu amor. Falou a mulher.
                                                                                              ******
Carlos trabalhou a tarde toda. Não achava mais graça dos sonhos. Estava sério, mas não conseguia se concentrar em seus afazeres. Sono…. nem pensar. Tomou uns seis copinhos de café. No final do expediente olhou o jornal e viu que o homem que ele havia agredido morrera e que a polícia buscava por testemunhas que tivessem visto o culpado, mas sem muitas esperanças. Como da vez em que havia agredido o motorista do carro. O homem ficara em coma e depois morrera. Carlos nunca sentiu remorsos. Ficou com medo de ser preso, mas não tinha testemunhas, ou pelo menos ninguém apareceu.
Nem foi para casa. Marcou com Beth e um casal de amigos no boliche do shopping às oito da noite e foi para lá direto. Aos poucos se tranqüilizou. Deu uma volta, entrou em algumas lojas, experimentou uma camisa, mas não comprou. Entrou em uma lanchonete e pediu um sanduiche de carne assada. Pediu também uma cerveja. Ficou olhando o vai e vem das pessoas enquanto comia.
Beth foi a primeira a chegar. Ela tinha os cabelos úmidos e vestia uma calça e blusa leves, afinal estavam no verão. Conversaram até a chegada do casal de amigos e depois ficaram jogando algumas partidas de boliche. Ganhou fácil, pois nenhum dos três jogava nada, mas estavam ali apenas para se divertir. Mas ele não. Era competitivo e a noiva sabia que se não ganhasse ele ficava logo nervoso e se descontrolava.
Pelas onze da noite, quando as lojas já estavam fechadas ou fechando, foram embora. Despediram-se do outro casal e entraram no carro da Beth. Moravam relativamente perto, umas seis quadras de distância. Dava para ir a pé se precisasse. Ela encostou carro a uns trinta metros da entrada do edifício onde Carlos morava e começaram a se beijar. Ele pediu para ela subir e passar a noite com ele. Ela relutou, disse que não tinha falado com os pais que passaria a noite fora, mas Carlos insistiu. Não seria a primeira vez que dormiam juntos.
– Preciso de você, meu amor – falou para ela.
Saíram do carro, ela pegou o telefone celular na bolsa, separou-se dele uns cinco ou seis passos e avisou aos pais. Ele ficou observando. Estava tenso.
Subiram para o apartamento dele. Conversaram brevemente. A moça queria se casar. Fizeram amor por duas vezes, demoradamente. Dormiram nus. Ele gostava daquela mulher, pensou depois. De verdade.
                                                                                          ******
Carlos estava novamente na casa antiga. Caminhou até uma sala que tinha como móvel apenas um aparador com pequenos enfeites. Era a mesma sala onde havia visto a noiva em um vestido antigo, mas ela não estava lá. Não tinha ninguém. Estava só. Um corredor escuro dava para outro ambiente onde havia uma escada velha de madeira que levava a um segundo andar. Naquele momento o que ele via lá em cima era apenas a escuridão. Voltou rápido para a sala com a janela para visualizar o que acontecia lá fora. Ao se aproximar, abriu as cortinas de renda brancas e viu que a janela estava apenas encostada. Abriu-a rapidamente e percebeu a presença de alguns homens do lado de fora. Junto a eles estavam agora três criaturas bestiais, bem visíveis à luz do luar. Tinham uma pele de tonalidade azul acinzentada, orelhas pontudas, braços longos e finos, que acabavam em  dedos pontiagudos com unhas em forma de garras.
Imediatamente escondeu-se na parede, ao lado da janela, tremendo de medo de ser visto pelas criaturas. De repente a janela foi fechada violentamente do lado de fora para dentro, fazendo um barulho alto que o apavorou. Estava paralisado. Para piorar percebeu que a velha fechadura estava se movendo e a porta se entreabria com um barulho seco feito pelas dobradiças antigas e sem lubrificação.
Acordou assustado. Beth estava sentada na cama ao seu lado, completamente sonada. Havia um barulho muito alto de música vindo de algum lugar. Ele se levantou. O cabelo molhado de suor, o coração batendo forte e rápido. O ódio já tinha tomado conta. Abriu a janela e começou a gritar, reclamando da música alta. Voltou para dentro, foi até a pequena cozinha onde ficava o interfone e ligou para o zelador da noite para reclamar, mas o homem não atendeu.
Estava transtornado, com medo e com raiva ao mesmo tempo. Foi até a porta, abriu e foi ao apartamento do vizinho e começou a esmurrar e chutar a porta. Gritou diversas vezes para que parassem a música e que ele chamaria a polícia.
Carlos olhou para a porta do seu apartamento e viu que Beth estava em pé enrolada no lençol, olhando para ele. Seu olhar estava estranho, quase que sorridente. Entrou no apartamento batendo a porta e foi até o quarto. A  música estava então muito mais alta, quase ensurdecedora. Pegou uma cadeira e jogou violentamente contra a parede, espatifando-a. Foi até o quarto e começou a gritar para fora para parar a musica. Era impossível que ninguém ainda houvesse reclamado. Sentiu as mãos de Beth puxando-o para dentro do quarto, mas estava completamente descompensado e deu um soco na mulher, atirando-a de costas na cama. Pulou em cima dela e continuou batendo uma, duas vezes. O pé dela estava em sua barriga e de repente ela o jogou contra a parede. Ele não acreditou. Voou quase dois metros, da cama até a parede. Tentou se levantar, mas ela lhe deu um chute na cabeça que o deixou tonto.
Ele a olhou com ódio, queria matá-la. Levantou-se e foi em sua direção. Então ele percebeu que ela estava diferente. Não tinha cabelos, estava magra e seus braços eram finos, magros e suas mãos na verdade eram garras. Beth era uma das criaturas. Fora usado, ludibriado pela criatura infernal. Ele pulou na direção daquela coisa, mas ela o agarrou no ar como se fosse um brinquedo, um boneco de pano, e o jogou novamente contra a parede, fazendo um barulho frouxo.  
A música já não estava lá. Apenas um silêncio profundo, onde até o revoar dos pássaros noturnos eram ouvidos. Ela cantarola estranhamente, ainda enrolada no lençol, olhando para ele e colocando para fora uma língua vermelha escura, fina e bifurcada como a língua das cobras.
– Vou levar você agora – disse ela. Sua voz já não era macia e encantadora como sempre fora. Uma música para os ouvidos de Carlos. Agora era como saída de uma tumba, grave e fina, estridente e horrível. Doía em seus ouvidos.
– Vou te dar o horror e o sofrimento eternos. Vou te dar o inferno! – Disse a coisa.
 A criatura-Beth, sempre cantarolando, deu alguns passos até onde Carlos tentava se levantar e enfiou as garras nas suas costas dilacerando carne, nervos e ossos. Ele gritava de dor, ódio, medo. Ela o levantou novamente e o arremessou contra o espelho, que ao invés de se quebrar apenas se abriu e ele atravessou, caindo na trilha que ele já conhecia.
Carlos ainda tentou se levantar, mas suas pernas não obedeceram. Gritou por socorro, desesperado, gritou e gritou, mas apenas a criatura-Beth olhava para ele, rindo enquanto tirava os dentes que ele havia quebrado com socos. Imediatamente cresciam outros maiores e mais finos no seu lugar. Ela caminhou na sua direção e ele se arrastou alguns centímetros no chão, passando os braços em pequenos arbustos, arranhando a barriga, as mãos.
A coisa tirou o lençol rasgado e ensangüentado, rasgou uma tira e amarrou os braços dele para trás. Rasgou mais um pedaço, pegou uma pedra e enfiou ambos na boca de Carlos. Pisou em suas costas e estendeu o lençol em farrapos no chão e o jogou em cima, enrolando-o nele. Se sentiu levantar.
Era como se não estivesse ali dentro, imobilizado. Viu-se ser carregado como uma trouxa suja de roupas incômoda, mas leve. Percebia com clareza os passos daquela coisa e tentava gritar, mas era impossível. Viu que a criatura-Beth chegou a um poço, onde havia mais dois iguais a ela, que cantarolavam e conversavam entre si. Sentiu a mão de outra criatura em seu ombro, enquanto descia para as profundezas, para o horror eterno.
                                                                                                ******
O carro de socorro dos bombeiros chegou ao apartamento às 6h02minutos. A unidade era perto, não levou  dez minutos para chegar, mas já era tarde. Beth chorava desesperada, amparada por uma senhora idosa do apartamento ao lado, com Carlos deitado de costas na cama, com o lençol cobrindo suas partes íntimas.
– O que foi que aconteceu ? – perguntou o socorrista.
–  Ele gritou e me olhou de um jeito estranho e parou de respirar. Chamei a vizinha e vocês. O que houve?
– Infarto! Lamento senhora, pela sua perda.

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Publicado às 23 de janeiro de 2012 por em Contos, Contos de Terror, Contos Fantásticos e marcado , .

A saga de um andarilho pelas estrelas

DIVULGAÇÃO A pedido do autor Dan Balan. Sinopse do livro. Utopia pós-moderna, “A saga de um andarilho pelas estrelas” conta a história de um homem que abandona a Terra e viaja pelas estrelas, onde conhece civilizações extraordinárias. Mas o universo guarda infinitas surpresas e alguns planetas podem ser muito perigosos. O enredo é repleto de momentos cômicos e desconcertantes que acabam por inspirar reflexões sobre a vida e a existência. O livro é escrito em prosa em dez capítulos. Oito sonetos também acompanham a narrativa. (Editora Multifoco) Disponível no site da Livraria Cultura, Livraria da Travessa, Editora Multifoco. Andarilho da estrela cintilante Por onde vai sozinho em pensamento, Fugindo dessa terra de tormento, Sem paradeiro certo, triste errante? E procurar o que no firmamento, Que aqui não encontrou sonho distante Nenhum outro arrojado viajante? Volta! Nada se perde com o tempo... “Felicidade quis, sim, encontrar Nesse vasto universo, de numerosas, Infinitas estrelas, não hei de errar! Mas ilusão desfez-se em nebulosas, Tão longe descobri tarde demais: Meu amor deste lugar partiu jamais!”

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Bom dia.
Aproveito este espaço para divulgar o livro da escritora Melissa Tobias: A Realidade de Madhu.

- Sinopse -

Neste surpreendente romance de ficção científica, Madhu é abduzida por uma nave intergaláctica. A bordo da colossal nave alienígena fará amizade com uma bizarra híbrida, conhecerá um androide que vai abalar seu coração e aprenderá lições que mudará sua vida para sempre.
Madhu é uma Semente Estelar e terá que semear a Terra para gerar uma Nova Realidade que substituirá a ilusória realidade criada por Lúcifer. Porém, a missão não será fácil, já que Marduk, a personificação de Lúcifer na Via Láctea, com a ajuda de seus fiéis sentinelas reptilianos, farão de tudo para não deixar a Nova Realidade florescer.
Madhu terá que tomar uma difícil decisão. E aprenderá a usar seu poder sombrio em benefício da Luz.

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