Fantasticontos, escritos e literários

Blog para contos de ficção científica, literatura fantástica e terror

Olhos de cybercristal


Julio Santos caminhava rapidamente pelas ruas movimentadas do centro da cidade, estava atrasado para a reunião com os editores da Lua Nova, uma das principais editoras da cidade, com um forte espaço na área virtual. Havia enviado uma cópia em formato de texto em pdf para que eles apreciassem a minuta de seu primeiro livro. Parou na esquina e olhou para o prédio de vinte e cinco andares, deu um leve sorriso ao pensar que algum dia gostaria de ter um escritório ali. Passou pela portaria, entrou no elevador e apertou botão do painel que o levaria ao décimo quinto andar.

Saiu do elevador sendo recepcionado por uma ruiva alta que vestia um terninho branco gelo. Ganhou dois beijos e um abraço, afinal Gisele era sua prima. “Mas ninguém pode saber disso no meu trabalho”, disse-lhe uma vez. Ela entrou e pediu que esperasse.

Enquanto aguardava na recepção foi avisado que a entrevista seria realizada sala do editor gerente, Luiz Melo e contaria com a editora principal, Márcia Lutz. Isto podia significar duas coisas. Ou eles teriam ficado impressionados com o conteúdo da minuta do livro. Ou, Gisele teria mais poder do que uma simples assistente e não queria falar à família.

Ela mesma, Gisele, o levou através de corredores estreitos e tortuosos até uma pequena sala de reuniões toda de vidro fumê leitoso onde não se podia ver o interior. Nunca tinha visto nada igual. O ambiente era acolhedor, sendo o ambiente iluminado por uma mistura de luminárias brancas e amarelas, com uma mesa pequena e sem gavetas onde Luís Melo estava sentado respondendo alguma coisa pelo computador. À sua frente Marcia Lutz examinava um calhamaço de papel que pelo visto já havia sido manuseado diversas vezes. Ela apontou uma cadeira ao lado da dela para Julio sentar. 

A sensação lhe pareceu familiar. Já havia passado pela mesma situação em umas duas ou três editoras, sendo sempre recusado. Mas depois das redes sociais, recebia apenas mensagens breves de recusa.

Depois das apresentações formais e de uma xícara de café, Julio se viu frente a frente com quem mandava na Lua Nova e eles estavam, por assim dizer, no mínimo, curiosos com o conteúdo.

“Que imaginação senhor Santos – como isso lhe veio à cabeça?” – Perguntou Marcia Lutz sem rodeios. “Creio já ter lido diversos livros de ficção, terror, mas confesso que o seu é bastante imaginativo.” “Qual foi sua inspiração?”

Julio sorriu, sabia que Marcia esperava que ele explanasse como teve a ideia para o livro. Ajeitando-se na cadeira, começou a falar. “Bem, Sra. Lutz, minha inspiração foi um procedimento que precisei fazer nos olhos há alguns meses. Então comecei a pensar e tive uma série de ideias para esse livro”.

Viu que tinha a atenção dos editores e continuou “O livro é sobre um homem chamado Joaquim. Ele sofreu um trágico acidente na cabeça.”

“Um acidente que o deixou com problemas visuais, pelo que entendi na sua sinopse,” complementou Luiz Melo, o editor gerente, lendo as páginas em pdf, na tela do PC. “E então ele se submeteu a uma cirurgia experimental…”

“Exatamente!” Julio exclamou, sentindo a empolgação crescer. “Essa é a parte crucial. Os médicos, tendo acesso à essa nova tecnologia, enxertam nano Cybercrystais em seus olhos. E é aí que a vida de Joaquim vira de cabeça para baixo. Ele começa a ver coisas que ninguém mais vê.”

“Alienígenas, se não me engano,” Márcia disse, erguendo uma sobrancelha. “Vivendo entre nós, no dia a dia, como se fossem pessoas comuns.”

“Precisamente.” disse Julio “Deixem-me fazer um resumo, uma resenha para vocês.”

****

O Despertar do Cristal

Joaquim era um homem de rotina, um administrador, que tinha se empregado em um organismo internacional em Brasília.  Sua vida era dedicada ao trabalho, apenas durante o expediente, e especialmente em torno da família, sua esposa Annie e de seus dois filhos, Peter e Sofia. Annie era de Londres, mas havia se mudado para nossa cidade há muitos anos. Aqui eles se conheceram e depois de um longo tempo se casaram.

Sua maior aventura era debater com colegas de trabalho sobre a eficiência na administração, sobre política nacional ou até mesmo sobre empreendimentos financeiros. “Um dia desses vou abrir um ‘Lujinha’”, dizia aos colegas e sempre arrancava risadas deles. Em casa seu passatempo eram os jogos de internet ou simplesmente ficar com Annie e os meninos planejando as férias ou os passeios de fim de semana que eles adoravam. 

Um dia, quando Joaquim chegava no trabalho de moto, um desconhecido lhe apontou uma arma e exigiu a moto. Joaquim já havia retirado o capacete entregando-o ao homem conforme ele mandou. Fez menção de saltar do veículo para entregá-lo ao meliante quando ouviu disparos de tiros deflagrados. Joaquim se apavorou e acelerou a motocicleta em uma tentativa de fuga. Não era heroísmo e sim puro medo de morrer, perdeu o controle e acabou batendo a cabeça em uma placa de sinalização com muita força.  Foi o choque na parte frontal da cabeça, um impacto violento que fez com que perdesse a maior parte de sua visão.

Dias, semanas, de frustração. Enxergava tudo escuro, turvo, como se alguém houvesse colocado um véu em seus olhos. Foi então que surgiu a oportunidade – estava há meses procurando algum tipo de tratamento ou mesmo lentes que pudesse corrigir sua visão quando uma clínica de alta tecnologia que ele havia procurado no início de seu problema o chamou para uma tentativa de correção.

“Uma cirurgia oftalmológica experimental” disse-lhe a Dra. Neomara Orse.  “Com uma equipe que propunha uma nova técnica, um procedimento inovador: o enxerto de nano Cybercrystais em seus olhos.”

Não havia promessas, mas sim possibilidades.  Neomara Orse acreditava que o procedimento melhoraria sua visão, com um pouco de sorte até mesmo podia restaurá-la. O risco era pequeno e Joaquim aceitou logo de cara. “O pior que podia acontecer era continuar enxergando como se tivesse tudo nublado”, pensou ele.

No outro dia, em menos de 24 horas após o procedimento a Dra. Orse removeu as bandagens. Ela acreditava que os olhos se adaptariam aos Cybercrystais e tudo voltaria ao normal em poucos dias. Foi um sucesso!

Mundo novo

Joaquim, de volta em casa, ainda estava se adaptando com a nova realidade visual. Passou a ver cores estranhas. Reflexos que pareciam, ou mesmo, não deveriam estar ali. Voltou à clínica e contou à Dra. Orse sobre o que estava se passando. Depois de se submeter a alguns exames, ela falou que teriam que esperar mais algum tempo e fazer novos exames.

Ele até que nem se importou, pois o que queria era enxergar tudo “normal” outra vez. Depois de algum tempo Joaquim percebeu que sua visão se tornara expandida, digamos assim. Como um filtro digital em um aplicativo de fotos, uma camada de luzes multicoloridas piscava aleatoriamente, mapeando o que pareciam ser complexas imagens, com traços cada vez mais nítidos, as linhas de expressão visíveis, sorriu a perceber que os cybercrystais realmente funcionavam, mas algo mais estava lá.

Annie, e os filhos tinham viajado para a Europa para visitar os pais dela e ele não podia viajar devido a cirurgia recente, ficou em casa.

A primeira vez que os viu, quase infartou! Ficou apavorado! Chegou a sentir um grande aumento das batidas cardíacas. Um grande susto.  Dois deles caminhavam tranquilamente pela rua onde Joaquim residia, paravam e conversavam com as pessoas como se tudo aquilo fosse normal. Pareciam humanos, mas aquela tonalidade arroxeada na pele e as listras esverdeadas e pelos azuis e enormes olhos negros, deixavam muito claro para ele que não eram.  Então viu mais um em um carro de entregas. Outro no mercado, e assim por diante. Por um momento, pensou, deveria ser apenas um efeito da cirurgia.

Não era!

 Interpelou alguns vizinhos se não estavam vendo nada estranho. Se estava tudo certo na rua, no bairro? Pelas respostas, concluiu que apenas ele via. O vazio na casa o fez focar nos novos ‘moradores’ de cidade.

Resolveu começar a filmar secretamente, com seu celular, alguns desses alienígenas em situações cotidianas: nos ônibus, na padaria, no parque. Passou a mostrá-los aos vizinhos, amigos, colegas de trabalho, mas eles não viam nada de diferente. Criou pequenos Reels e os publicou em algumas redes sociais. Aí algo mudou.

Na última revisão da cirurgia, contou a Dra. Orse sem entrar em detalhes que algumas pessoas lhe pareciam diferentes e ela o aconselhou a procurar ajuda com algum psicólogo amigo. A realidade se impôs com força para ele. As ruas da cidade, pessoas e os novos ‘moradores’ conviviam pacificamente.  Para Joaquim, os novos ‘moradores’ passaram a ser uma cisma. Talvez pela aparência… diferente. Aquilo o incomodava, era como se estivessem revestidas por uma camada translúcida de pele, mas não evitava que ele pudesse ver além dela. Eram os Cybercrystais, com certeza. Saiu andando da clínica, normalmente e foi para o estacionamento pago. Quando ia entrar no carro viu que de um carro próximo saíram quatro novos ‘moradores’ e eles o fitavam atônitos. Um deles chegou a se aproximar e perguntou “você está me vendo?”.

Assustado e confuso, Joaquim teve o insight de responder ironicamente “claro que sim, não sou cego”, balançou a cabeça e entrou em seu carro indo para casa. Ele passou o caminho para casa em silêncio, tentando não surtar.

Quando chegou em sua casa vazia, o silêncio ecoou. Annie e as crianças ainda estavam na Europa. O vazio, que antes era uma solidão temporária, agora parecia um alívio. Era a única certeza que ele tinha naquele momento. Com a mente fervilhando começou a pesquisar no único banco de dados que tinha acesso, a internet. Entre milhares de propagandas e coisas inúteis para ele naquele momento, encontrou um artigo obscuro em um site que já havia sido diagnosticado como perigoso pelo seu antivírus. Falava sobre uma teoria da conspiração, sobre a possibilidade de estar ocorrendo uma ‘Invasão Silenciosa’, mas ele ignorou.  

“Se Annie visse isso acharia que estou ficando maluco” disse para si mesmo.

A Exposição e a Perseguição

A solidão e o choque inicial foram substituídos por uma curiosidade incontrolável. Joaquim começou a sair de casa com o celular na mão, disfarçando colocando no bolso da camisa com as lentes para fora, ou pendurado no pescoço como um colar e em um estabilizador de câmeras, como se estivesse gravando um vídeo casual para as redes sociais. No parque, ele filmou uma família onde o pai e os filhos pareciam se divertir em um balanço e depois no escorrega, suas peles brilhavam levemente no sol. No mercado perto de sua casa, ele registrou uma mulher, uma humana, beijando um dos novos ‘moradores’.

Ele continuou a postar os vídeos, curtos e inquietantes, em suas contas. Não dava nenhuma explicação, apenas legendas como: “Veja se descobre algo diferente” ou “Será que você vê o que eu vejo?”. Os primeiros vídeos passaram despercebidos, com apenas alguns comentários de amigos e seguidores que pensavam ser algum tipo de arte ou um vídeo editado. Mas com o tempo, os Reels começaram a ganhar visualizações. O engajamento era um misto de ceticismo e fascínio. “Parece bem real, cara”, comentou um seguidor. Outro postou, “Que loucura, como você fez isso?”

Depois de conseguir manter contato com esses que responderam, descobriu que todos tinham participado do mesmo programa de cirurgia experimental. Eram chamados de olhos de Crystal.

A mudança no comportamento dos novos ‘moradores’ da cidade aconteceu quando um de seus vídeos, que mostrava um casal se abraçando em um shopping, teve muitas visualizações. O rapaz, um humano normal, beijava uma moça que para Joaquim era uma, dos novos ‘moradores’.  A legenda de Joaquim colocou no vídeo era simples, ” Amor interespécies.”

Os novos ‘moradores’ sentiram o golpe. Foi nesse momento que os incidentes começaram. No mesmo dia, sua internet parou de funcionar. No outro, mais de uma centena de mensagens ameaçadoras em seu e-mail, a menos ameaçadora dizia: “Você sabe demais”.

Joaquim sentia olhares sobre ele nas ruas, no trabalho, no metrô, enfim onde estava geralmente havia um novo ‘morador’ o observando de perto. Muito perto! ‘Pessoas’ que ele tinha filmado, ou que se pareciam muito com elas, o seguiam a uma distância segura. Eram os alienígenas disfarçados, que não queriam ser expostos.

O Retorno e a Descoberta Final

Cansado da perseguição e sentindo o medo e a solidão a cada momento mais presente, Joaquim decidiu solicitar na empresa trabalho remoto e se isolar em casa. Concluiu que mostrar os vídeos para amigos, mandar para sites de jornais e jornalistas independentes tinha sempre os mesmos resultados. Com raras exceções, ninguém via nada diferente. As reações em geral eram: risos, incredulidade e a sugestão de procurar ajuda profissional.

Retirou diversos Apps do seu celular. Deletou inúmeros sites do seu computador, saiu de todas as redes sociais e deletou os e-mails. Algumas vezes ficava deitado no sofá olhando para o teto, adormecia e acordava em sobressaltos, a mente em um redemoinho. O medo era seu companheiro constante e não era para menos. Sempre havia novos ‘moradores’ na frente de sua casa.

As férias escolares de Peter e Sofia terminaram e finalmente Annie avisou que voltariam para casa. Ela disse a Joaquim para não ir buscá-los no aeroporto, já que residiam próximo.

No final da tarde Joaquim viu que Annie e as crianças estavam desembarcando do Uber. Ele foi então para a porta da frente e a abriu. Joaquim manteve-se em pé, o coração pulando. Ali estava Annie, sorrindo, com Pedro e Sofia ao lado. Mas eles estavam diferentes.

Ao olhar para eles com seus olhos de cristal, Joaquim percebeu a verdade. Ele foi até o carro, abraçou sua família, recebendo um habitual beijo longo e molhado de Annie. Pegou as malas e entrou. O sorriso de Annie continuava acolhedor e ele estava feliz com sua família em casa.

Dois dos novos ‘moradores’ tocaram a campainha da casa e Annie foi atender. Viu que ela conversava com eles. Joaquim estava com Sofia no colo e se aproximou para escutar a conversa. De repente um silencio reinou no hall de entrada de sua casa. Eles viram os beijos de Sofia em seu pai e o abraço carinhoso de Annie.  Os dois novos ‘moradores’ falaram algo ininteligível para Annie enquanto ele ia com Sofia para a sala. Os olhos de Peter e Sofia agora transbordavam alegria enquanto brincavam e corriam pela sala, não eram as pupilas redondas, mas sim um par de fendas negras e brilhantes como os da mãe.

****

“Então o que acharam da resenha do livro?” Perguntou Julio se levantando da cadeira.

Márcia e Luiz ficaram em silêncio por um momento, absorvendo o final.

“Incrível, senhor Santos,” Márcia Lutz finalmente disse, com uma expressão de surpresa. “Realmente imaginativo.”

“Estamos muito interessados,” Luiz adicionou, fechando o PDF. “Este livro tem um enorme potencial.”

Julio Santos caminhava feliz pelas ruas movimentadas do centro da cidade, o resultado da reunião com os editores da Lua Nova foi um sucesso. Devia ter apelado para sua prima muito tempo atrás.

Pegou o metrô e foi para casa. Chegou rápido. Ainda não podia dirigir devido a cirurgia de catarata a que havia se submetido. Havia tido efeito colateral em sua visão devido às lentes e o hospital lhe emprestou óculos novos, enquanto novas lentes não eram implantadas e os fabricantes garantiram que não haveria rejeição.  Abriu a geladeira e pegou a cerveja mais gelada que encontrou, sentou-se no sofá, beijou sua esposa e ficou observando o casal de gêmeos brincando na sala enquanto via televisão.

Ainda não havia decidido se se submeteria a outra cirurgia e colocava lentes novas. Estava entusiasmado com o efeito produzido com a interação dos materiais das lentes que foram implantadas em seus olhos, com as lentes dos óculos emprestados pelo hospital. Pegou mais uma cerveja, abriu e continuou a ver o jogo de quarta à noite. Com o passar dos dias, após a cirurgia, começou a gostar da pele tigrada, dos cabelos azulados e dos olhos totalmente negros de sua mulher.

Um conto de Swylmar dos Santos Ferreira.                                              Em 29 de agosto de 2025.

Imagem meramente ilustrativa solicitada e pormenorizada por mim para AI.

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Publicado em 26 de setembro de 2025 por em Contos.

A saga de um andarilho pelas estrelas

DIVULGAÇÃO A pedido do autor Dan Balan. Sinopse do livro. Utopia pós-moderna, “A saga de um andarilho pelas estrelas” conta a história de um homem que abandona a Terra e viaja pelas estrelas, onde conhece civilizações extraordinárias. Mas o universo guarda infinitas surpresas e alguns planetas podem ser muito perigosos. O enredo é repleto de momentos cômicos e desconcertantes que acabam por inspirar reflexões sobre a vida e a existência. O livro é escrito em prosa em dez capítulos. Oito sonetos também acompanham a narrativa. (Editora Multifoco) Disponível no site da Livraria Cultura, Livraria da Travessa, Editora Multifoco. Andarilho da estrela cintilante Por onde vai sozinho em pensamento, Fugindo dessa terra de tormento, Sem paradeiro certo, triste errante? E procurar o que no firmamento, Que aqui não encontrou sonho distante Nenhum outro arrojado viajante? Volta! Nada se perde com o tempo... “Felicidade quis, sim, encontrar Nesse vasto universo, de numerosas, Infinitas estrelas, não hei de errar! Mas ilusão desfez-se em nebulosas, Tão longe descobri tarde demais: Meu amor deste lugar partiu jamais!”

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Bom dia.
Aproveito este espaço para divulgar o livro da escritora Melissa Tobias: A Realidade de Madhu.

- Sinopse -

Neste surpreendente romance de ficção científica, Madhu é abduzida por uma nave intergaláctica. A bordo da colossal nave alienígena fará amizade com uma bizarra híbrida, conhecerá um androide que vai abalar seu coração e aprenderá lições que mudará sua vida para sempre.
Madhu é uma Semente Estelar e terá que semear a Terra para gerar uma Nova Realidade que substituirá a ilusória realidade criada por Lúcifer. Porém, a missão não será fácil, já que Marduk, a personificação de Lúcifer na Via Láctea, com a ajuda de seus fiéis sentinelas reptilianos, farão de tudo para não deixar a Nova Realidade florescer.
Madhu terá que tomar uma difícil decisão. E aprenderá a usar seu poder sombrio em benefício da Luz.

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